No Brasil ainda não foi confirmado nenhum caso da doença, mas o plano de contigência já está sendo discutido pelo Ministério da Saúde
O Governo do Acre, a exemplo de outros Estados do país, já adotou medidas preventivas em relação à gripe suína. A Vigilância Nacional Sanitária e Estadual realiza trabalho de inspeção e orientação junto aos passageiros que desembarcam em Rio Branco. Além disso, acontecerá o monitoramento por dez dias dos que apresentarem os sintomas da doença.
Até o momento ainda não foi confirmado nenhum caso no Brasil, porém o Ministério da Saúde reuniu representantes do Estado, por meio de teleconferência realizada nesta quarta-feira, 29, para fechar o plano de contingência. Um comitê já foi criado na Secretaria de Estado de Saúde para elaboração de medidas preventivas.
De acordo com o secretário de Saúde, Osvaldo Leal, o primeiro caso de gripe suína foi registrado em março deste ano no México – antes disso, o vírus ainda não tinha sofrido a mutação que permitiu a transmissão da doença ao homem. Entre os sintomas da gripe suína estão a febre repentina acima de 38° C acompanhada de dificuldade respiratória, tosse e dores de cabeça, musculares ou nas articulações. A principal forma de contágio é o contato com a saliva de pessoas infectadas.
“Não existe a necessidade de alarde. As medidas são apenas preventivas, para que a estrutura já esteja preparada caso a gripe suína chegue ao Acre”, informou Osvaldo. O plano de contingência definiu o Hospital de Urgência e Emergência como unidade referência para receber os possíveis casos, inclusive com a possibilidade de isolar os pacientes.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 611997 ou através do site: www. portal.saude. gov.br.