Em reunião conjunta nesta quarta-feira, 22, em Brasileia, as equipes do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) e do Serviço de Sanidade Agropecuária (Senasag), ligado ao Ministério de Desenvolvimento Rural e Terras da Bolívia (MDRyT), definiram estratégias de defesa sanitária vegetal.
Os engenheiros agrônomos e florestais responsáveis pelos programas fitossanitário trocaram experiências e estabeleceram formas de parceria nos serviços comuns entre as duas instituições. A gerente de Defesa Sanitária do Idaf, Joelma de Assis, explica que o principal ponto foi o “monitoramento da monilíase do cacaueiro e cupuaçuzeiro, doença já presente nos plantios da Bolívia, no departamento de La Paz”.
A monilíase é uma doença causada pelo fungo Moniliophthora roreri, causa perdas de 25% a 100% da produção de cacau nos países onde ocorre, como Peru e Bolívia. A praga ataca todas as espécies de planta da família Theobroma, incluindo o cupuaçuzeiro, conforme pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, no Brasil.
As equipes alinharam as ações de controle do transporte e do contrabando de agrotóxico nos municípios ao longo da fronteira. Ficou definida ainda a realização de capacitação técnica dos profissionais das duas instituições e um encontro anual com representantes da tríplice fronteira, para atualização e controle das principais pragas vegetais.