A Expoacre 2022 será uma das maiores edições da feira agropecuária sediada no Acre. Marcada para ter início no dia 30 de julho, a tradicional exposição não acontece desde 2019 e, agora, na edição deste ano, vai atender a outra demanda que cresceu muito no estado: a agricultura.
Com o objetivo de incentivar os investimentos em agricultura durante a Expoacre, diversos estandes do governo vão expor aos empresários, e também aos que querem empreender na agropecuária, os incentivos fiscais oferecidos pelo governo estadual para esse tipo de produção.
De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanipal Mesquita, um ponto importante da exposição neste ano é que os espaços de investimentos vão estar abertos pela manhã e à tarde, o que proporciona um melhor aproveitamento ao expor os ciclos produtivos no Acre.
“Com mais períodos disponíveis, podemos apresentar ao empreendedor acreano como entrar nos negócios agrícolas ou da pecuária, e mostrar o que fazer para se inserir nesse meio, dar orientações técnicas, adentrar no ambiente de negócio e apresentar os incentivos fiscais”, explica.
De acordo com Mesquita, durante a feira serão trabalhados os Espaços de Oportunidades, que são estandes que mostram a possibilidade de investimentos em serviços, turismo e indústria no Acre.
“Hoje o Acre está preparado para receber novos investidores. Temos o espaço da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que tem terrenos disponíveis e espaço suficiente para instalação de indústrias”, afirma.
A ZPE, um distrito industrial onde as empresas instaladas operam com isenção de impostos e mais facilidades e liberdades, oferece isenção total de impostos se os produtos das empresas aderentes são voltados totalmente para a exportação.
Além disso, há um incentivo local do governo para a instalação de empresas no Acre: entre 95% e 85% na redução do ICMS, imposto referente à circulação de mercadorias.
“Queremos mostrar como os incentivos podem favorecer as cadeias produtivas do Acre, desde a pecuária; agricultura, principalmente de soja e milho; a cadeia produtiva das frutas, como o açaí e o cupuaçu; a madeira sustentável, fruto do manejo florestal; castanha; e a cadeia produtiva dos suínos. A Dom Porquito movimenta também a produção de milho como ração, o que também fortalece o comércio local”, conclui o gestor.