Governo se reúne com cooperativas industriais

Proposta é fortalecer o setor para desenvolver a economia

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Governo quer desenvolver a economia acreana com a participação de cooperativas e associações de trabalhadores (Foto: Sérgio Vale/Secom)

Com 1.600 cooperados, 30 associações e uma receita que ultrapassa os R$ 26 milhões por ano, a Cooperacre é um dos bons exemplos do cooperativismo industrial no Acre. E são iniciativas como essa que o governo do Estado quer reproduzir em todo o território acreano através do incentivo a esse modelo econômico, intermediação de financiamentos e investimento em tecnologias.

A exemplo do trabalho iniciado com os empresários acreanos, na manhã desta quinta-feira, a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio (SDCTIC) se reuniu com as cooperativas industriais acreanas com o objetivo de ouvir o setor e apresentar os planos do governo para o desenvolvimento econômico dos micro, pequenos e grandes negócios.

“Essa é uma das missões que nós assumimos no governo e vamos ajudar as cooperativas, os empresários e o setor industrial a desenvolver seus negócios e promover o crescimento da economia do Estado. Por isso essas reuniões setorizadas, para que a gente possa ouvir o que cada um pensa, anseia e precisa e definir como podemos auxiliar”, disse o secretário de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia, Indústria e Comércio, Edvaldo Magalhães.

Pequenos produtores, extrativistas e manejadores movimentam milhões de reais por ano no Acre, mas não fazem isso sozinhos. O sucesso vem para quem está unido e por isso o governo do Estado tem incentivado tanto a associação em cooperativas.

E para quem ainda duvida do poder da união de pequenos produtores, a Coopel é outro exemplo de sucesso. Os cooperados assumiram um empreendimento falido pela administração de uma empresa privada e hoje movimentam um negócio milionário, que gera emprego e renda para 350 famílias.

“Nós somos a prova de que a cooperativa é um bom negócio para agregar os produtores e promover renda para todos. Pegamos a cooperativa falida e hoje ela movimenta R$ 3 milhões ao ano, atinge sete municípios e reúne 350 famílias. Com o apoio do governo teremos capacidade de crescer bem mais e esse apoio pode vir como tecnologia, como no ano passado, ou em abertura de crédito para capital de giro, por exemplo. É disso que precisamos”, explicou o presidente da Coopel, Ezequiel Oliveira.

Participaram da reunião a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), Cooperativa dos Produtores Florestais Comunitários (Cooperfloresta), Cooperativa dos Agricultores e Pecuaristas da Regional do Baixo Acre (Coopel).

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