Desenvolvimento

Governo se alinha para colocar o agronegócio no Zoneamento Ecológico-Econômico do Acre

Tornar o agronegócio uma política pública oficial do Estado inserida no Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE). Essa foi a principal pauta de um encontro na tarde desta terça-feira, 30, entre o secretário de Produção e Agronegócio (Sepa), Paulo Wadt, e o secretário de Meio Ambiente (Sema), Israel Milani.

Esforço pelo agronegócio no Acre é uma das principais bandeiras da gestão do governador Gladson Cameli (Foto: Samuel Bryan/Secom)

O ZEE tem como atribuição fornecer subsídios para orientar as políticas públicas relacionadas ao planejamento, uso e ocupação do território, considerando as potencialidades e limitações do meio físico, biótico e socioeconômico. É uma ferramenta essencial para a definição de estratégias compartilhadas de gestão do território entre governo e sociedade.

Segundo Israel Milani, com a importância do documento nas políticas públicas estaduais, é hora de acrescentar nele a força do agronegócio, uma das principais bandeiras da gestão do governador Gladson Cameli.

“Podemos trazer o Acre para o agronegócio, associado ainda ao baixo carbono, aportando recursos como da parceria do programa REM com o banco alemão KfW”, destaca Israel Milani.

O secretário Paulo Wadt ressalta que um dos objetivos da expansão para o agronegócio é atrair grandes produtores que estão interessados pela produção no Acre com aptidão para grandes culturas, como soja e milho, além da possibilidade de trabalho com incentivos fiscais.

Na avaliação dos secretários junto ao ZEE, cerca de 400 mil hectares em todo o Acre estão aptos para o plantio de soja, por exemplo.

“Já montamos a Câmara do Leite para discutir as políticas públicas e vamos montar agora a Câmara de Grãos para discutirmos a proposta entre governo, organizações e produtores”, conta Paulo Wadt.