Governo reestrutura Idaf e fortalece pecuária no estado

Criado pelo governo do Acre em 15 de janeiro de 2003, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) é vinculado à Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio do Acre (Sepa), com o objetivo principal de assegurar a sanidade vegetal e animal, a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária.

Melhorias no Instituto tem contribuído para o desenvolvimento da pecuária no estado. Foto: José Caminha/ Secom

Além disso, o Idaf garante a identidade e segurança higiênico-sanitária dos produtos agropecuários finais destinados aos consumidores, protegendo o agronegócio e assegurando qualidade e inocuidade dos alimentos que vão à mesa dos acreanos.

Nos últimos dois anos, o Idaf vem se modernizando e estruturando para continuar mantendo a certificação de livre de febre aftosa sem vacinação, status internacional muito importante e que tem fortalecido a pecuária acreana.

Melhorias possibilitam o aperfeiçoamento das ações desenvolvidas pelo Idaf. Foto: José Caminha/Secom

Tal estruturação física, de frotas de veículos, barcos, drones e recursos humanos, por meio da realização de concurso público, é importante para assegurar as certificações de livres de doenças importantes para a economia, bem como à saúde pública.

Por meio dos esforços dos produtores acreanos e do trabalho incessante das equipes de fiscalização, atualmente o Acre é livre de febre aftosa, peste suína clássica, controla casos de brucelose e tuberculose, mormo, anemia infecciosa equina e raiva dos herbívoros. O trabalho do instituto contempla, ainda, o monitoramento da monilíase, da mosca da carambola, doenças da bananeira e doenças dos citrus, e atuação na fiscalização nos estabelecimentos de revenda de agrotóxico, e na aplicação desses insumos e o uso correto das embalagens.

Diretor-presidente do Idaf, Francisco Thum. Foto: José Caminha/ Secom

O diretor-presidente do instituto, Francisco Thum, destaca que, devido à certificação internacional recebida, o serviço executado pela estrutura atual é essencial para evitar a transmissão de doenças. Ele ressalta, ainda, o apoio dos produtores que têm recebido as equipes e atendido às exigências do órgão.

“Na estrutura atual, o trabalho do Idaf hoje é primordial, é estritamente necessário, porque o trânsito de animais pode ser um centro de disseminação das doenças. O trabalho do Idaf para a pecuária do Acre precisa ser cada vez mais fortalecido e rigoroso no termo de acompanhamento, e os produtores têm sido grandes parceiros”, destaca o presidente.

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