Governo realiza manutenção em diversos ambientes escolares

Cento e vinte e quatro. É exatamente esse o número de escolas que estão com obras em execução (61) ou têm ordem de serviço para a execução (63) por parte da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes do Acre(SEE), por meio do Departamento de Manutenção. Há ainda sete prédios esportivos em obras, como quadras e ginásios, além das duas arenas (Juruá e Acreana).

Há duas semanas, por exemplo, o governador Gladson Cameli assinou ordem de serviço em 24 escolas ao longo dos rio Iaco e Macauã, no município de Sena Madureira. E o chefe do Departamento de Manutenção da SEE, Marcos Maia, explica que em todos os municípios acreanos há obras em execução.

Educação realiza manutenção em diversos ambientes escolares Foto: Cedida

Há quatro meses à  frente do departamento, Maia explica que o planejamento de obras começou pelas escolas que foram atingidas pela enchente. Muitas, aliás, serviram de abrigo para as famílias. “Essas escolas receberam a comunidade em um momento emergencial e hoje precisam de manutenção”, afirma.

Agora no verão, a SEE está atuando também nas escolas da zona rural. “Estamos seguindo uma determinação do governador Gladson Cameli e da secretária Socorro Neri, avançando rumo às escolas rurais, que ficam nos ramais. Quando se iniciar o inverno, vamos atender as escolas ribeirinhas, que nessa época têm condições de receber os insumos e as pessoas”, explica.

As escolas urbanas também têm recebido diversas intervenções, seja no sistema hidráulico, na parte elétrica, na pintura e na revitalização de forma geral. “Cada escola tem a sua realidade e estamos adequando esse atendimento, embora a rede seja gigantesca e não seja possível atender todo mundo ao mesmo tempo”, frisou Marcos Maia.

Marcos Maia explica que o planejamento de obras começou pelas escolas que foram atingidas pela enchente Foto: Stalin Melo

Ele ressalta que o trabalho de manutenção é diferente do trabalho de construção e que, assim como o governador Gladson Cameli cuidou de vidas durante a pandemia, também continua cuidando das pessoas por meio da Educação. “A manutenção é feita de forma constante, então a realizamos de maneira preventiva e corretiva, para que uma boa estrutura na Educação chegue ao maior número de alunos”, disse.

Nos municípios de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, para se ter uma ideia, o departamento realiza intervenções nas escolas da zona urbana, além das quadras e dos núcleos. “Eram dois municípios que já estavam aguardando atendimento por parte da SEE”, explica.

Nos municípios de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, o departamento realiza intervenções nas escolas da zona urbana, além das quadras e dos núcleos. Foto: Cedida.

“Também em Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Cruzeiro do Sul, no Alto Acre, e, no Baixo Acre e no estado inteiro estamos realizando essas intervenções a partir de uma determinação expressa do governador Gladson Cameli e da secretária Socorro Neri, para que os gestores tenham boas condições de receber a comunidade escolar e entregar para o nosso aluno um ensino de qualidade e com eficiência”, explica.

Acessibilidade

Em Rio Branco há também um conjunto de escolas que passa por intervenções da SEE. Entre elas a Francisco Salgado Filho. De acordo com a diretora da escola, Rosimeire Fernandes, há muito tempo que o prédio precisava de uma grande reforma, já que última havia sido realizada em 2006.

A acessibilidade é a principal intervenção que está sendo realizada. De acordo com a professora, há 60 alunos especiais na escola e essas modificações se fazem necessárias. “Com a adaptação, vai ficar facilitado o trabalho, porque a nossa escola estava precisando realmente dessa nova roupagem”, destaca.

Escola Salgado Filho está passando por uma intervenção geral. Foto: Stalin Melo

Na Salgado Filho, aliás, a intervenção é geral. As obras vão desde a readequação dos banheiros, passando pelo telhado e pelo piso, até a pintura e adaptação da cozinha, que estava fora dos padrões para servir a merenda aos alunos. Sem falar na quadra, que começou a ser construída em 2011 e somente agora está sendo concluída.

“Essa reforma veio em muito boa hora porque a gente precisa de um ambiente organizado para receber os alunos que vêm do ensino infantil, e sem essas adaptações a organização fica mais difícil para oferecer um ensino de qualidade”, diz.

Professora Rosimeire: “Nossa escola precisava dessa nova roupagem”. Foto: Stalin Melo

“Eu só tenho a agradecer à secretaria pela escola estar passando por esse momento de inovação, porque investindo nos ambientes escolares é que a gente vai oferecer uma educação de qualidade, vai poder formar nossos alunos com mais interesse para viver em sociedade”, afirma.

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