(Foto: Edna Medeiros/Secom)
O governo do Estado, por meio das secretarias de Políticas para Mulheres (Sepmulheres) e de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), promoveu nesta sexta-feira, 16, a terceira etapa da Jornada de Formação de Mulheres em Gênero e Raça.
A formação, transcorrida no auditório da Prefeitura de Rio Branco, foi voltada para as multiplicadoras dos movimentos sociais que atuam nos sindicatos, associações, ONGs e movimento estudantil. A ideia é sensibilizar as integrantes desses movimentos para o trabalho de combate ao racismo e para a construção de novas relações étnico-raciais e de gênero.
A iniciativa tem ganhado forças e conta também com a parceria da Universidade Federal do Acre (Ufac) e prefeitura, por meio das secretarias da Mulher (Semam) e a de Promoção da Igualdade Racial (Seadpir).
Para Concita Maia, gestora da Sepmulheres, a jornada é um momento oportuno e um campo fértil para se discutir o empoderamento das mulheres e as questões de gênero e raça. “Este é um espaço rico de discussões que visam empoderar as mulheres e promover a equidade de gênero em todas as atividades sociais”, destacou.
As jornadas vêm se realizando ao longo do ano. A primeira foi voltada para o Comitê Gestor, formado por 27 secretarias de estado e a segunda etapa de formação foi direcionada às instituições municipais. “Queremos com essa proposta atingir também os titulares das pastas governamentais que precisam estar sensibilizados com o assunto. Em seguida, pretendemos alcançar todos os municípios do Acre”, ressaltou Concita.
Para Almerinda Cunha, chefe do Departamento de Promoção da Igualdade Racial da Sejudh, a jornada também se apresenta com o objetivo de potencializar as mulheres a lutarem pelo fim da discriminação racial e de gênero.
“Temos que levar essas discussões aos locais mais longínquos. Grandes conquistas foram contabilizadas ao longo dos anos e o que antes era bandeira de luta, agora são políticas públicas implantadas que têm levado dignidade, educação, ascensão profissional, pessoal e social as mulheres do Estado”, acrescentou Almerinda.
