Uma boa notícia para quem trabalha com a produção de leite no estado. O governo do Acre, por meio de recursos do Banco Mundial, pretende investir cerca de R$ 5 milhões na modernização da atividade produtiva.
O objetivo é intensificar a produção com o uso de tecnologia, promovendo o aumento da produção de leite no estado, diminuindo os custos e a área de pasto para as vacas leiteiras.
Uma reunião com técnicos da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seap) discutiu os próximos passos para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite.
A primeira ação é realizar um amplo diagnóstico para verificar as condições atuais de produção nas propriedades que podem receber os investimentos.
É consenso de que os recursos serão destinados aos produtores que já possuem alguma experiência na produção de leite.
A intenção é alcançar 150 produtores. 60 deles serão escolhidos entre os fornecedores dos três principais laticínios de Rio Branco.
Outros 50 virão das queijarias que o governo ajudou a montar por meio da distribuição de equipamentos nos municípios de Cruzeiro do Sul, Feijó, Sena Madureira e Tarauacá.
Lourival Marques, secretário da Seaprof, destacou o trabalho que será feito em conjunto entre as duas secretarias.
“Somos um só governo. Por isso, vamos trabalhar de forma integrada. Como os recursos estão aqui e a Seap tem a capacidade técnica, vamos nos juntar para desenvolver as atividades produtivas do leite.
Compra de equipamentos e animais
O governo do Estado quer aproveitar a experiência de produtores que já foram beneficiados com a distribuição de ordenhas e tanques.
A parceria com o Bando Mundial possibilita um investimento de até 10 mil dólares por produtor rural. É possível tanto serem adquiridos equipamentos, como animais, inclusive investimentos em melhoramento genético.
Fernando Melo, secretário adjunto da Seap, explica que é exatamente o diagnostico nas propriedades que vai identificar a necessidade de cada produtor que será contemplado com o recurso.
“Queremos produzir mais e melhor, respeitando o meio ambiente e melhorando a renda de quem trabalha na cadeia produtiva do leite”, disse.
O diagnóstico das propriedades deve durar cerca de 45 dias.