A Comissão Estadual de Socorro e Levantamento para Avaliação de Danos se prepara para em um prazo de dez dias, apresentar relatório completo sobre os prejuízos dos agricultores acreanos provocados pela enchente histórica no estado. A comissão é formada por representantes do governo do Estado, Prefeitura de Rio Branco e governo federal.
Em reunião na manhã desta sexta-feira, 6, na Seaprof, foi discutida a metodologia que os técnicos irão adotar para o levantamento dos dados.
Em um primeiro momento, a comissão trabalhou com ações emergenciais, levando alimentos e água mineral aos ribeirinhos afetados pela cheia.
A partir de agora, os técnicos irão visitar as comunidades coletando, de forma minuciosa, dados sobre os danos que cada agricultor sofreu com a alagação.
O relatório irá divulgar as perdas na área da agricultura, fruticultura e pecuária. Outro dado a ser levantado são os prejuízos nas instalações rurais, como galpões, casas de farinha e laboratório de alevinagem.
Diogo Sobreira, coordenador de Produção Familiar da Seaprof, e que na comissão faz parte do Setor de Levantamento de Informações de Campo, afirma que a coleta dos dados é que vai orientar o governo no apoio aos produtores. “Com esse levantamento vamos conseguir saber qual foi o real prejuízo de cada produtor”, afirma.
Relatório de Rio Branco e do interior
O levantamento de prejuízos na produção rural está sendo feito nos municípios que decretaram situação de emergência ou calamidade pública.
A situação de emergência foi decretada em Porto Acre, Assis Brasil, Tarauacá, Epitaciolândia e Capixaba. Já o estado de calamidade pública em Rio Branco, Brasileia e Xapuri.
Paulo Sérgio Braña, representante da Prefeitura de Rio Branco e um dos coordenadores da comissão, fala sobre os prazos para a apresentação do relatório. “Dentro de uma semana devemos finalizar a coleta dos dados, e dentro de dez dias já queremos apresentar o relatório final”, disse.