“Conhecer para Ajudar”. Este é o tema da Semana Nacional Antidrogas, que será realizada a partir desta segunda-feira, 25, até a próxima sexta-feira, 29, em todo o país. No Acre, a ação é promovida por meio de parcerias entre instituições não-governamentais e as secretarias e órgãos do governo do Estado e prefeituras envolvidos com ações de saúde, assistência social, educação, cultura e segurança, e as que coordenam programas de controle e combate às drogas.
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Durante o evento de abertura, às 8 horas, na Praça da Revolução, haverá várias atividades, como apresentação da fanfarra do Colégio Estadual Barão do Rio Branco (CEBRB), grupo de dança hip hop do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CapsAd), e peça teatral. A programação continua por toda a semana, em vários pontos da cidade.
Para a gerente do CapsAd, Sandra Ortiz, que está representando a Secretaria de Saúde no evento, a Semana Antidrogas ajuda a divulgar para a população como se prevenir das drogas, onde e como conseguir o tratamento, redução de danos e a reinserção social para os usuários de entorpecentes.
“Esse evento é importante e se caracteriza pela tentativa de conscientizar familiares, jovens e os próprios usuários e dependentes sobre os estragos causados pelas drogas. Como o próprio tema já diz, conhecendo o problema é mais fácil ajudar”, ressalta Sandra.
Ela afirma ainda que o serviço do Caps é a porta de entrada do paciente dependente de álcool e drogas no Sistema Único de Saúde. “É muito importante que as pessoas saibam que apenas são atendidos os pacientes que buscam ajuda, já que o tratamento é voluntário, uma vez que não pode haver internação ou qualquer outro procedimento contra a vontade do dependente”, lembra.
CapsAd
O CapsAd é um serviço especializado em saúde mental que atende pessoas com problemas decorrentes do uso ou abuso de álcool e outras drogas em diferentes níveis de cuidado: intensivo (diariamente), semi-intensivo (de duas a três vezes por semana) e não-intensivo (até três vezes por mês).
É um serviço ambulatorial territorializado que integra uma rede de atenção em substituição à “internação psiquiátrica” e que tem como princípio a reinserção social. Realiza ações de assistência (medicação, terapias, oficinas terapêuticas, atenção familiar), de prevenção e capacitação de profissionais para lidar com os dependentes.
Para participar é preciso telefonar ou ir até uma unidade do Caps e acompanhar uma reunião no grupo de acolhimento. Durante esse primeiro contato, o paciente obtém informações sobre como funciona o Caps e que tipo de atendimento é prestado. Caso decida participar, passa então por uma consulta de triagem, na qual é avaliado para que seja encaminhado ao tratamento mais adequado (intensivo, semi-intensivo, ou não intensivo).
