Desde sempre alertou o ditado: “É melhor prevenir do que remediar”. Em razão disso, a rede de Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), promoveu entre os dias 25 e 26 deste mês, a segunda reunião de Avaliação do Plano de Contingência da Moniliase, doença que ataca frutos do cacaueiro. O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) marcou presença no evento, realizado em Belém (PA).
O engenheiro agrônomo do Idaf Pedro Arruda Campos representou a instituição. Embora ainda não tenha sido constatada em território brasileiro, a praga afeta 11 países da América Tropical, sendo que vários desses são fronteiriços com o Brasil. O objetivo do encontro é estabelecer procedimentos operacionais para a aplicação de medidas preventivas e emergenciais para a erradicação de focos e contenção da praga.
De acordo com Arruda, o Acre é um dos Estados com probabilidade de entrada da doença, pois Peru e Bolívia, países de fronteira, já confirmaram a presença dela. “Além desse fator, Rondônia, Estado vizinho, é o terceiro maior produtor de cacau do Brasil. Se essa doença entrar no Brasil atingindo as propriedades com produção do cacau, isso acarretará muitos danos para a economia do país”, destacou.