Com o objetivo de mitigar os efeitos de uma enchente e auxiliar a população em caso de necessidade, o governo do Acre, por meio da Defesa Civil, faz o monitoramento do Rio Acre na capital, Rio Branco.
O alto volume de chuvas na região entre os meses de dezembro, janeiro e fevereiro elevou o nível do rio e de seus afluentes e, como consequência, há uma situação de alerta para possíveis enchentes nos municípios acreanos.
“Em caso de agravamento da situação, vamos orientar e dar o suporte necessário à Defesa Civil Municipal, por meio dos decretos de situação de emergência”, destaca o coordenador estadual da Defesa Civil do Acre, tenente-coronel Otoni Miranda.
Próximo à cota de transbordamento, 14 metros na capital, o Rio Acre já ultrapassou os 13,50 metros da cota de alerta, em medição realizada nesta segunda-feira, 21. Em Rio Branco uma família já foi desalojada, isto é, retirada da sua moradia para a casa de familiares.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel Cláudio Falcão, relata que o Município e o Estado já realizavam ações preventivas: “Estamos preparando o Parque de Exposições Wildy Viana (Expoacre) para receber famílias que venham a ser desabrigadas. Além disso, estão sendo preparados abrigos alternativos, estamos montando bases operacionais e realizando a mobilização de secretarias municipais e estaduais para prestar socorro à população”.
Entre os bairros que podem ser atingidos, estão Cadeia Velha, Adalberto Aragão, Taquari, Triângulo Novo, Cidade Nova e Palheiral. Já foram atingidos Seis de Agosto, Habitasa, Airton Senna e Base.
“Enquanto não há um transbordamento, continuamos fazendo o monitoramento do rio, para que os municípios possam dar a resposta necessária”, explicou Miranda.