Governo irá retomar obras do Museu dos Povos Acreanos

Um espaço de memória e história. É assim que será o Museu dos Povos Acreanos, obra que está sendo retomada pelo governo do Acre, no prédio que abrigou, há mais de 40 anos, o Instituto Nossa Senhora das Dores, que depois viria a se transformar no Colégio Meta, tradicional instituição de ensino de Rio Branco.

Nesta quarta-feira, 23, uma comissão composta por representantes da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e da Fundação Elias Mansour (FEM) esteve no local realizando uma vistoria e um levantamento do inventário.

Comissão é composta por técnicos da SEE, FEM e Seinfra. Foto: Stalin Melo

No dia 1º de julho, uma quinta-feira, o governador Gladson Cameli irá assinar a ordem de serviço para a retomada das obras, que deverão ser entregues de maneira definitiva à sociedade rio-branquense e acreana no fim do mês de dezembro.

De acordo com a diretora técnica da Seinfra, Carla Carriço, o governo do Estado rescindiu o contrato com a outra empresa que estava realizando a obra. “Fizemos um novo procedimento licitatório e na semana que vem vamos dar ordem de serviço para retomar as obras”, explicou.

A ideia do inventário é fazer um levantamento das instalações e dos equipamentos. Foto: Stalin Melo

Com esse novo inventário que está sendo realizado pela comissão, o objetivo, segundo ela, é “tomar as providências necessárias para que as obras possam ser concluídas até o fim do ano; por isso a necessidade de inventariar todo o prédio, para saber das instalações e dos equipamentos”, afirmou a engenheira da Seinfra.

Ícone cultural

De acordo com o arquiteto do Patrimônio Histórico da FEM, Ítalo Facundes, o antigo “prédio dos padres” tem uma importância muito grande. “Não somente porque compôs a vida de muitos acreanos, mas principalmente porque o Museu dos Povos Acreanos vai se tornar um ícone cultural do nosso Estado”, disse.

Prédio onde será o Museu dos Povos Acreanos é um ícone da história acreana. Foto: Stalin Melo

Segundo ele, apesar de não estar em processo de tombamento, há um interesse público muito grande pelo prédio. “Ele traz uma carga histórica e arquitetônica gigante para a nossa sociedade. Isto vai se tornar o museu que contará a história do povo acreano. Será um espaço que vai ajudar a resgatar o brio do povo acreano”, destacou.

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