Governo intermedeia acordo e garante oferta de banana em Rio Branco

Antônio Lázaro tem 27 mil pés de banana em produção e comemora contrato para comercialização da fruta no Acre (Foto: Leônidas Badaró)
Antônio Lázaro tem 27 mil pés de banana em produção e comemora contrato para comercialização da fruta no Acre (Foto: Leônidas Badaró)

Quem gosta de comer banana tem percebido que o produto anda escasso nas prateleiras dos supermercados. E quando encontra, os fãs da fruta reclamam da qualidade. O problema é a forte concorrência de outros estados. A banana de melhor qualidade produzida no Acre tem despertado o interesse de grandes compradores de Rondônia e Amazonas.

A Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seap) resolveu intervir para garantir a oferta de bananas aos acreanos. Para isso, intermediou uma negociação entre produtores da fruta em Manoel Urbano e os Supermercados Araújo.

Logo após o carnaval, deve chegar às prateleiras o primeiro lote de bananas. Pelo contrato, toda semana um grupo de 20 produtores vai enviar quatro toneladas da fruta para serem comercializadas em Rio Branco.

Um desses produtores é Antônio Lázaro Araújo, que tem 27 mil pés de bananas prata e comprida em produção, que deve chegar a 96 toneladas em 2016.

“Fico feliz com esse contrato. Minha banana estava toda indo para outros estados. É claro que a gente quer vender, mas sabendo que nossa produção está indo para a mesa dos acreanos, a satisfação é ainda maior”, afirma Lázaro.

Venda por quilo da banana eleva lucro dos produtores

A Seap é a responsável pela assistência técnica aos produtores rurais. “Nossa ideia é levar um produto de melhor qualidade aos supermercados”, afirma José Carlos Reis, titular da Seap. O gestor lembra outras vantagens para os produtores ao comercializar com a rede de supermercados.

“Como o supermercado exige nota fiscal, o produto consegue ter um comprovante de renda que é um instrumento importante na hora de requerer benefícios, como aposentadoria. Outra vantagem é que a compra é por quilo e não por cacho, o que aumenta a renda do produtor. Outro aspecto importante é que sem o atravessador esse dinheiro retorna todo para o interior, ajudando a distribuir melhor a renda no campo”, destaca Reis.

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