O governador Tião Viana se reuniu na Casa Civil, nesta sexta-feira, 26, com os órgãos da área ambiental para direcionar as estratégias e ações do governo para a contenção e redução do desmatamento no estado. Na ocasião, foi instituída uma sala de situação permanente para dar intensidade e fluxo à força-tarefa do governo nos trabalhos a serem desenvolvidos. As agendas contínuas iniciam-se na próxima semana e serão mediadas pela Casa Civil.
A sala de situação é composta por representantes das Secretarias de Meio Ambiente (Sema), de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Agropecuária (Seap), Comunicação (Secom), Institutos de Meio Ambiente do Acre (Imac) e Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais (IMC), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Acre (Emater) e Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais (CDSA).
Durante a reunião foram apresentados pela Sema e IMC, os dados contendo as referências de áreas desmatadas no ano passado, para que se possa avançar nas ações que, segundo indicou o governador Tião Viana, poderão ser executadas por região.
“O governo quer avançar na sensibilização dos produtores para que, à medida que eles recebam fomento como crédito, a mecanização e melhores alternativas, eles entendam que isso chega até eles porque o Estado está conseguindo manter a redução do desmatamento”, frisou Tião Viana.
Uso sustentável das florestas
O Acre possui cerca de 40 mil produtores, os quais o governo apresenta alternativas para que eles possam usar a floresta de maneira sustentável, conciliando-a com a diversidade de políticas públicas que o governo oportuniza e que vem proporcionar a qualidade de vida sem que, para isso, seja preciso desmatar a floresta.
A diretora técnica do IMC, Vera Reis, pontuou que este ano, o objetivo do governo é que o desmatamento não ultrapasse os 170 quilômetros estabelecidos.
“Fizemos uma análise sobre a situação do estado mostrando quais são as áreas críticas, as áreas convertidas e que têm potencial para serem exploradas por ações de desmatamento, para que possamos levar as alternativas das políticas públicas existentes nas secretarias para essas áreas, e impedir que o desmatamento aconteça”, explicou Vera Reis, diretora técnica do IMC.