Livre da febre aftosa há mais de 12 anos, com reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal, o Acre se prepara para realizar a retirada da vacina em 2019. O status de área livre da aftosa sem vacinação vai assegurar ao estado novos mercados, dentro e fora do Brasil.
Compreendendo a importância do instrumento para a construção do processo de remoção, o governo do Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), instituiu, no último dia 30, o Comitê Gestor do Plano Estratégico do Programa Nacional de Prevenção e Erradicação da Febre Aftosa, no Acre.
O grupo é composto por repartições públicas como Idaf, secretarias de Estado de Produção (Seaprof) e Pecuária (Seap), Superintendência Federal de Agricultura e Abastecimento (SFA/AC), Casa Civil, Assembleia Legislativa, Associação dos Municípios do Acre e a Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
Na esfera privada quem integra o comitê gestor são: Federação da Agricultura e Pecuária do Acre (Faeac), Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec), Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Associação de Criadores de Nelore do Brasil, Associação de Suinocultores do Acre, frigoríficos de inspeção federal e estadual, frigoríficos de suínos e empresas leiloeiras.
“O comitê gestor vai pensar o serviço de execução da retirada da vacina contra a febre aftosa. Teremos o ano de 2018 todo para pensar e planejar o processo de remoção, com foco no melhoramento e ampliação do nosso serviço de fiscalização”, explica o diretor-presidente do Idaf, Ronaldo Queiróz.
A meta é que a vacinação contra aftosa saia de circulação a partir de maio de 2019. Acre e Rondônia lideram esse processo no Brasil. Os estados foram indicados pela Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) a serem as primeiras regiões a realizar a retira da vacina, pelos resultados obtidos com a política de sanidade animal.