Trabalho em parceria entre Secretaria de Estado de Educação e Instituto Dom Moacyr proporciona investimentos aos participantes do Projeto de Proteção de Jovens em Territórios Vulneráveis
Alunas do Protejo em apresentação durante assinatura do convênio (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
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Representantes da SEE e do Instituto Dom Moacyr firmam parceria para capacitação (Foto: Gleilson Miranda/Secom)
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A apresentação das jovens que participam do Projeto de Proteção de Jovens em Territórios Vulneráveis (Protejo) marcou o início de mais uma importante etapa no processo de aprendizado. O projeto faz parte do Programa de Segurança com Cidadania (Pronasci).
No Acre, 810 jovens de Rio Branco, Brasileia e Cruzeiro do Sul já iniciaram o processo de capacitação. Durante o primeiro eixo, encerrado nesta terça-feira, os jovens participaram de oficinas que abordaram temas como cidadania, sexualidade, mediação de conflito e ética.
E a partir do termo de cooperação técnica firmado entre o Instituto Dom Moacyr e a Secretaria de Estado de Educação (SEE), os jovens iniciam o segundo eixo com aulas de informática. Os cursos serão ministrados nas escolas de educação básica da rede estadual localizadas nas Zonas de Atendimentos Prioritários. “As aulas irão despertar nos jovens o interesse por uma profissão”, acredita o professor João Lima.
O projeto tem a meta de trabalhar a inclusão de jovens em territórios vulneráveis como forma de oferecer alternativas de cultura, esporte e lazer, cidadania e arte, além de preparar o público-alvo para o mercado de trabalho. Durante um ano, os educandos irão desenvolver uma série de atividades por 800 horas. Eles têm direito a uma bolsa-auxílio no valor de R$ 100.
“Os jovens estão sendo preparados para atuar nos bairros como difusores do bem. O foco do Protejo é a prevenção da violência, através de oportunidades aos jovens de comunidades carentes”, destacou a gerente de Projetos de Inclusão Social do Instituto Dom Moacyr, Mara Lima.
O próximo eixo a ser desenvolvido com os jovens será com cursos profissionalizantes, como corte e costura, fotografia, jardinagem e madeira e móveis. Vera Lúcia, integrante do Protejo, acredita que, por meio do curso, terá mais oportunidades de conseguir vaga no mercado de trabalho e ainda destaca que o projeto tem tirado vários jovens das ruas.
