Governo expõe projeto da Orla Raimundo Escócio aos representantes do Banco Fonplata

No segundo dia de encontro entre o governo do Acre e o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), a Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) apresentou para os representantes do banco internacional nesta quarta-feira, 16, o projeto para urbanização e contenção das margens do Rio Acre – Orla Raimundo Escócio, em Rio Branco.

A obra da orla acontecerá onde se localiza o Calçadão Raimundo Escócio, da Rua Epaminondas Jácome, – entre a Rua Marechal Deodoro até a Rua Sergipe no Centro da cidade -, nas adjacências do Mercado Municipal Elias Mansour. Esta é uma das três propostas de intervenções para fechar o novo acordo de empréstimo a partir do Programa de Infraestrutura e Saneamento do Estado do Acre (Proisa).

O encontro é promovido a partir da parceria entre as secretarias estaduais de Obras Públicas; de Planejamento; de Habitação e Urbanismo (Sehurb) e o Departamento de Estradas de Rodagem (Deracre). Foto: Luy Andriel/Seop

Além da orla, o governo busca investimentos para a construção da ponte de interligação do Bairro Quinze com a Regional da Baixada e a implantação do Arco Metropolitano. As reuniões são realizadas no prédio da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).

Secretária adjunta da Seop em reunião com representante do Fonplata, banco de desenvolvimento formado pela Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. Foto: Luy Andriel/Seop

O projeto da orla, que está em fase de concepção, foi exposto pela secretária adjunta da Seop, Samara Damásio, que avaliou a situação atual da região.  Segundo ela, entre os problemas há: o processo erosivo do talude às margens do rio, levando a um elevado risco de desmoronamento; as ligações irregulares de esgoto; as drenagens que precisam de correta captação e encaminhamento de suas águas; além da insegurança para locomoção dos pedestres.

A previsão de investimento total é de U$ 48 milhões. O acordo de empréstimo com o Fonplata prevê U$ 39 milhões, e o Estado entraria com contrapartida de U$ 9,75 milhões. A orla seria uma das beneficiadas. Foto: Luy Andriel/Seop

“O calçadão é caracterizado por edificações comerciais que foram construídas muito próximas das margens do Rio Acre, que é um rio em formação, o que faz com que seja comum desbarrancamentos e deslizamentos de maciços, colocando em risco os comerciantes e pedestres da região. Por isso, há necessidade de investir neste projeto para trazer segurança a todos que trabalham ou passam pelo local”, ressaltou a gestora.

Durante o encontro, foi exposto o plano de desapropriação atualizado e realizada uma revisão das minutas dos termos de referência e dos editais de licitações para construção e supervisão das obras, além da exposição das etapas de aprovações entre os órgãos de controle e aprovações da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Marinha, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre outros.

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