No segundo dia de encontro entre o governo do Acre e o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), a Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop) apresentou para os representantes do banco internacional nesta quarta-feira, 16, o projeto para urbanização e contenção das margens do Rio Acre – Orla Raimundo Escócio, em Rio Branco.
A obra da orla acontecerá onde se localiza o Calçadão Raimundo Escócio, da Rua Epaminondas Jácome, – entre a Rua Marechal Deodoro até a Rua Sergipe no Centro da cidade -, nas adjacências do Mercado Municipal Elias Mansour. Esta é uma das três propostas de intervenções para fechar o novo acordo de empréstimo a partir do Programa de Infraestrutura e Saneamento do Estado do Acre (Proisa).
Além da orla, o governo busca investimentos para a construção da ponte de interligação do Bairro Quinze com a Regional da Baixada e a implantação do Arco Metropolitano. As reuniões são realizadas no prédio da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan).
O projeto da orla, que está em fase de concepção, foi exposto pela secretária adjunta da Seop, Samara Damásio, que avaliou a situação atual da região. Segundo ela, entre os problemas há: o processo erosivo do talude às margens do rio, levando a um elevado risco de desmoronamento; as ligações irregulares de esgoto; as drenagens que precisam de correta captação e encaminhamento de suas águas; além da insegurança para locomoção dos pedestres.
“O calçadão é caracterizado por edificações comerciais que foram construídas muito próximas das margens do Rio Acre, que é um rio em formação, o que faz com que seja comum desbarrancamentos e deslizamentos de maciços, colocando em risco os comerciantes e pedestres da região. Por isso, há necessidade de investir neste projeto para trazer segurança a todos que trabalham ou passam pelo local”, ressaltou a gestora.
Durante o encontro, foi exposto o plano de desapropriação atualizado e realizada uma revisão das minutas dos termos de referência e dos editais de licitações para construção e supervisão das obras, além da exposição das etapas de aprovações entre os órgãos de controle e aprovações da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Marinha, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entre outros.