Governo entrega obra da Casa dos Povos Indígenas e apresenta Selo Chico Mendes

Quantas histórias um espaço agrega? A Casa dos Povos Indígenas, localizada no centro de Rio Branco, possui um passado marcado pela efervescência sociocultural urbana, associada ao estilo de vida dos povos da floresta. Nesta quinta-feira, 14, o governo do Estado realiza a entrega da obra de reforma e adequação do local, conhecido popularmente como Espaço Kaxinawa.

O novo espaço vai agregar um centro de artesanato indígena (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

Com 2,2 mil metros quadrados de extensão, contendo um dos principais remanescentes florestais da área central, o lugar abriga a Assessoria de Assuntos Indígenas – instituição ligada ao gabinete do governador Tião Viana, responsável pela construção das políticas públicas para os índios do Acre.

Na obra de reforma e adequação do espaço, o governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour (FEM) e da Secretaria de Obras Públicas (Seop), investiu R$ 370,4 mil.

A partir de agora, além de compor a área administrativa da Assessoria Indígena, o novo espaço também agrega um centro de artesanato indígena, com produtos das 16 etnias acreanas. “Tornamos o local mais plural. Nele promoveremos exposições e festividades, ao mesmo tempo em que impulsionamos a valorização e comercializações do artesanato produzido pelos índios do Acre”, afirma o gestor da pasta, Zezinho Yube.

A composição da Casa dos Povos Indígenas associa beleza, cultura, modernidade e mobilidade de locomoção para pessoas com necessidades especiais, como observa Átila Pinheiro, secretário de Obras. “Adequamos toda a estrutura do prédio, que garante a trafegabilidade de pessoas com necessidades especiais ou mobilidade reduzida”, salientou.

Marcada por inúmeras apresentações culturais indígenas, a atividade de reabertura do espaço se inicia às 17 horas.

Selo Chico Mendes

Durante a solenidade de entrega da obra, o governador Tião Viana também vai realizar o lançamento do Selo Chico Mendes: 30 Anos Para Sempre. A marca que faz alusão ao legado do líder seringueiro – assassinado há quase três décadas – constará nos documentos oficiais e peças publicitárias do governo do Estado até dezembro deste ano.

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