Mais de 2,5 milhões em investimentos

Governo entrega equipamentos para combate à malária em Plácido de Castro

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), continua intensificando as ações de combate à malária no Acre.

Mesmo com a descentralização das ações de combate à doença, sendo essa uma responsabilidade dos municípios, o governo estadual continua dando suporte às prefeituras com a entrega de equipamentos, capacitando agentes de endemias e distribuindo medicamentos.

Na manhã desta terça-feira, 7, a Sesacre realizou a entrega de materiais que irão apoiar as ações de combate à malária em Plácido de Castro (96 quilômetros de Rio Branco). O investimento, apenas no município, é superior a R$ 175 mil.

Secretário de Saúde, Rui Arruda, entrega chaves da camionete à prefeitura de Plácido de Castro (Foto: Júnior Aguiar)

A prefeitura de Plácido foi contemplada com uma motocicleta, uma camionete e ar-condicionado, além de computador, microscópio, pulverizador, bebedouro e telefone.

Os investimentos fazem parte do plano para eliminação da malária Falciparum. Em parceria com o Ministério da Saúde, R$ 2,6 milhões estão sendo investidos em 12 municípios.

O secretário de Saúde, Rui Arruda, destaca que a entrega dos equipamentos é um reforço para dar continuidade às ações de combate à malária na região. “Por ser um município que faz fronteira com a Bolívia, a maioria dos casos é do país vizinho, que muitas vezes traz a doença para o território brasileiro. Neste mesmo período no ano passado, o registro de casos da doença era de 36. Hoje, são apenas seis casos, o que mostra a resolutividade das ações que desenvolvemos.”

No ano passado, o Acre registrou mais de 36 mil casos de malária. Até maio deste ano, já foram contabilizados 14,9 mil.

O prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, ressalta a parceria que o governo do Acre tem desenvolvido com o município. “É extremamente gratificante para nós continuarmos recebendo apoio do governo com a entrega desses equipamentos, que irão alavancar o combate à malária na região. Fazemos fronteira com a Bolívia, razão pela qual a responsabilidade de combate à doença é maior.”