Tião Viana encerra 2011 com 4,2 mil unidades entregues no Acre.
Num único dia, 1.201 famílias tiveram as vidas transformadas e, antes do fim do ano, receberam as chaves de um patrimônio precioso: a casa própria. O governador Tião Viana entregou nesta quinta-feira o sonho de uma residência para seis mil pessoas e encerra 2011 com 4.200 casas entregues. Este é o maior programa habitacional realizado pelo governo do Estado na história do Acre.
Em seu primeiro ano de gestão, Tião Viana não mediu esforços para ver o sonho da casa própria sendo realizado na vida de famílias que lutam com sacrifícios para sustentar os filhos e ter um lugar para morar. Acabaram-se a tortura do aluguel, ou a insegurança de morar em casas emprestadas. Agora essas 1.201 famílias que receberam hoje suas casas têm um endereço permanente – um patrimônio que pode ser deixado para filhos e netos. E antes de participar da festa que anuncia o novo ano, na Amadeo Barbosa, ainda nesta sexta-feira, o governador entrega mais 120 unidades habitacionais.
“O grande valor da democracia é poder servir. Esse é o sentimento da política, e o nosso esforço é para que essas casas sejam patrimônios das famílias, que os filhos e netos possam herdar esses bens. Quero que esta seja uma comunidade unida, na qual a droga não entre, a violência não tenha vez. Que os filhos de vocês possam trabalhar no Distrito Industrial que cresce aqui ao lado”, disse o governador Tião Viana.
Ele afirmou que no próximo ano serão entregues pelo menos cinco mil casas, mais de 3 mil já estão com orçamento garantidos. “Mas estamos lutando para que sejam oito mil unidades. Vai surgir a cidade do povo, com dez mil casas, onde as pessoas terão qualidade de vida, os filhos terão escolas, postos de saúde, infraestrutura. A presidente Dilma [Rousseff] tem nos ajudado grandemente a fazer do Acre um lugar abençoado, melhor”, comentou.
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Autoridades prestigiaram dia histórico no Acre, com a entrega, no mesmo dia, de 1,2 mil casas para famílias carentes (Sérgio Vale/Secom)
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Patrimônio – O prefeito Raimundo Angelim disse que o IPTU de todas as casas foi dispensado durante o período da construção para que a obra fosse barateada. “Conseguimos transformar o Acre em todos os sentidos, inclusive no respeito que o povo tem pelo Estado, pelos governantes. O que estamos fazendo hoje é valorizando quem mais precisa. Essa casa não é só um projeto arquitetônico. É para onde os trabalhadores vão voltar após um dia de trabalho. É onde eles vão proteger a família”, disse.
O ex-governador Binho Marques participou da solenidade a convite do governador Tião Viana. O programa habitacional acreano começou na gestão anterior. “Num único dia, o Tião está entregando a metade de todas as casas que os governos que vieram antes de nós entregaram. Fazer tudo o que está sendo feito no Acre parece fácil. Mas é muito difícil. Os outros Estados não conseguem seguir esse ritmo. A gente se acostumou com o melhor, a se superar. É preciso saber o quanto é difícil fazer tudo isso, quantas vezes é preciso ir a Brasília, quanto é trabalhoso lidar com todas as situações que surgem, vencer as dificuldades”, comentou.
Os senadores Jorge Viana e Aníbal Diniz também participaram desse dia histórico. Aníbal Diniz que foi eleito o sétimo melhor senador brasileiro em levantamento feito pela revista Veja, em conjunto com o Núcleo de Estudos do Congresso do Rio de Janeiro.
“O primeiro ano de governo é sempre o mais difícil e, mesmo assim, o Tião conseguiu fazer muito. E o mais importante é que hoje estão sendo entregues 1.200 casas, mas o governador já está preparando mais dez mil casas para o próximo ano”, disse Jorge Viana.
Abrindo portas para um novo começo
A cada ano que se encerra, milhões de pessoas fazem suas listas de prioridades e sonhos para o ano que se aproxima. A casa própria é, sem dúvidas, o maior sonho de milhões de brasileiros como a servente Jorgicléia Aquino Sales – ou Cléia, como prefere ser chamada -, que é chefe de uma família de quatro filhas e um neto.
Cléia recebeu das mãos do governador Tião Viana a chave que abrirá as portas de um novo começo – as chaves de sua casa própria. Ela conta que, assim como muitas pessoas que estavam naquela solenidade para receber uma casa, ela também tem uma história de muitas batalhas para conquistar uma moradia digna para sua família.
“Morei muitos anos de aluguel, com quatro filhos e uma neta, e é um sofrimento porque o que eu ganho mal dava para pagar aluguel, luz, água e ainda ter que dar o sustento, a alimentação para a minha família. Mas, graças a Deus e ao governo do Estado, hoje estou com a minha vitória nas mãos”, comemora.
A servente, que nesta terça-feira, 28, foi beneficiada com uma casa que faz parte do maior programa habitacional já realizado no Acre, diz ainda que muitas pessoas não fazem a menor ideia de como é triste ter que ver seus filhos sendo despejados de uma casa e colocados na rua.
“Uma mãe de família sofre vendo os seus filhos serem despejados de uma casa, como já aconteceu comigo por duas vezes. Mas hoje estou aqui com a minha vitória nas mãos. Deus iluminou muito nosso governador. O governador Tião Viana está me dando não só a vitória de ter minha casa, ele está mudando a minha história e a história de muita gente”, completa.
A casa própria: o melhor presente
Outra história de garra, trabalho e fé é a da catadora de lixo Maria Lourenço. Aos 37 anos de vida, ela traz no rosto as marcas de uma vida de trabalho árduo. Maria Lourenço conta que sempre morou nos fundos da residência da sogra e em 2009, quando surgiu a oportunidade de inscrição para uma casa do programa habitacional do governo do Acre, foi para a fila de uma escola e fez sua inscrição.
A catadora diz que todas as vezes que seu telefone tocava ela pensava que era alguém da equipe da Secretaria de Habitação (Sehab) entrando em contato para informá-la da entrega da casa.
“Um dia me disseram que eu nunca ia ganhar minha casa, mas nunca perdi a fé em Deus que isso ia acontecer e que eu ganharia, sim, minha moradia. E esse dia chegou. Este é o melhor presente que já ganhei na minha vida. Vou criar meu neto na minha casa”, afirma Maria Lourenço.
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