Governo encerra mais um curso de piscicultura no Vale do Juruá

Iniciada a distribuição de calcário para fortalecer a cultura da mandioca

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O governo encerrou mais um curso de piscicultura no Vale do Juruá. Dessa vez foi beneficiada a comunidade São José, situada no Ramal 3 do Projeto Santa Luzia (Foto: Flaviano Schneider)

O governo encerrou mais um curso de piscicultura no Vale do Juruá. Dessa vez foi beneficiada a comunidade São José, situada no Ramal 3 do Projeto Santa Luzia. A principal atividade econômica da comunidade é a produção de farinha, e a possibilidade de uma nova atividade econômica foi muito bem recebida pelos produtores locais.

Segundo o agricultor Moisés de Miranda, tradicional produtor de farinha, sua meta é também adentrar a atividade de piscicultura. "Tenho poucos recursos, mas, devido à oportunidade que a gente está tendo de adquirir o conhecimento necessário à atividade, vou experimentar criar peixes. Sei que não á fácil começar, mas é com luta que a gente consegue as coisas. Eu sei que a piscicultura é uma boa opção", reconhece.

Segundo o engenheiro agrônomo Genilson Maia, do quadro da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seap), o curso básico de manejo de piscicultura tem três eixos: a construção dos tanques, o manejo da qualidade da água, e o manejo alimentar e nutricional dos peixes. O curso dura 40 horas e a comunidade São José conta com 24 produtores participantes.

O governo está executando um programa de incentivo à piscicultura fornecendo as máquinas para construção dos tanques na base de 40 horas para cada produtor, que deve entrar com o combustível. No momento, o trabalho está sendo executado no Projeto Santa Luzia, mas ainda não chegou à comunidade São José, onde a produção de peixe é praticamente inexistente. O agrônomo acredita que ainda vai dar tempo de fazer os tanques na comunidade antes da chegada do período chuvoso. Para ele, a vantagem dos produtores locais é que, quando iniciarem na atividade, já terão conhecimento necessário para se darem bem.   

Calcário

Segundo informações da gerente do escritório local da Seap, Ireni Uchôa, o governo iniciou a distribuição de 300 toneladas de calcário no Vale do Juruá para reforçar a atividade agrícola, principalmente o cultivo da mandioca e a consequente produção de farinha. A distribuição do calcário foi iniciada nesta segunda-feira, 3, inclusive com a presença do secretário Lourival Marques, da Seaprof, mas a atividade foi prejudicada pelas fortes chuvas que caíram na região.

Segundo Uchôa, as comunidades beneficiadas serão: Santa Rosa, Alto Pentecostes, Buritirana, São Pedro, Ramal dos Cruz, Ramal dos Paulinos e Polo Agroflorestal de Rodrigues Alves.

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