Governo e Defesa Civil Nacional definem plano de contingência

Nazaré Araújo destacou o planejamento e união dos governos para lidarem com as cheias (Foto: Gleilson Miranda)
Nazaré Araújo destacou o planejamento e união dos governos para lidarem com as cheias (Foto: Gleilson Miranda)

A governadora em exercício, Nazaré Araújo se reuniu na manhã desta quinta-feira, 8, com o representante da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), Marcus Suassuna, com o meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) Luiz Alves, e o chefe de operações da Polícia Rodoviária Federal do Acre e Rondônia, inspetor João Bosco Ribeiro,  para formularem os processos conclusivos do plano de contingência para possíveis cheias dos rios do Acre e Madeira.

Estiveram presentes ainda, o vice-prefeito de Rio Branco, Márcio Batista, representantes do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), da Defesa Civil do Estado e da capital, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e membros vinculados às empresas do ramo comercial e postos de combustíveis, além de instituições financeiras.

Dentre as medidas preventivas a serem incluídas no plano, a governadora destacou todo o planejamento e preocupação do governo do ponto de vista econômico, de acolhimento e reconstrução das cidades, caso ocorram as cheias e seus consequentes danos.

“Todo o planejamento estratégico do governo visa minimizar danos para que a população tenha todo o atendimento básico necessário, então esse é o momento de junto aos órgãos federais, estaduais e municipais concluirmos o plano de contingência, tanto pra questões relativas ao Rio Madeira, quanto aos rios do Acre”, destacou a governadora.

Para Marcus Suassuna, a grande preocupação do governo federal, são as enchentes frequentes que atingem o estado do Acre e agora também o Rio Madeira. O objetivo é de que junto aos governos estaduais e municipais, se construa uma força de preparo para lidar com os desafios e danos ocasionados.

“Caso novas enchentes ocorram, o governo federal atuará com o apoio aos estados por meios da liberação de recursos financeiros e materiais naquilo que for necessário. Essas reuniões preparatórias servem para que a gente se planeje e estes recursos fiquem disponíveis na maior eficiência possível”, afirma Marcus.

Indicativos do Sipam não apontam grandes riscos

Segundo o meteorologista Luiz Alves, do Sipam, existe previsão de cheia para o Rio Madeira, já que ele continua subindo, entretanto, nada comparado à magnitude da cheia de 2014.

“O Rio Madeira está subindo dentro da sua normalidade e ainda não entrou na faixa de alerta de níveis alarmantes. Em relação ao Rio Acre, existe uma previsão de enchente, pois o prognóstico de chuvas está acima da média para todo o estado do Acre, entretanto, não há indicativos de águas em proporções alarmantes”, garantiu o meteorologista.

O comandante do Corpo de Bombeiros do Acre, Coronel Gundim, afirma que o planejamento em conjunto com todos esses órgãos é de suma importância nesse momento de conclusão do plano.

“O plano reúne diretrizes de todos os órgãos envolvidos com missões estratégicas mediante as situações de calamidade pública que o estado possa encontrar com as cheias. O planejamento é estratégico e a somatória das forças irá dar fluxo à dinâmica do trabalho que pretendemos realizar”, finalizou o coronel.

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