Governo do Estado oferece curso de produção de mudas em Terras Indígenas

Curso tem objetivo de orientar as comunidades a criarem meios para enriquecer a produção e os sistemas agroflorestais

 

O Governo do Estado, através da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), realizará no período de 3 a 7 de agosto um curso de produção de mudas, na Terra Indígena Colônia 27, localizada no município de Tarauacá. O curso contará com a participação de 30 Agentes Agroflorestais Indígenas, de diferentes comunidades do Acre.

Desenvolvido em várias oficinas, realizadas pela Divisão de Extensão Indígena da Seaprof, o curso objetiva orientar as comunidades a criarem meios para enriquecer a produção e os sistemas agroflorestais, propiciando maior renda e segurança alimentar às famílias indígenas. A capacitação será ministrada pelo gerente da Divisão de Sistemas de Produção e Segurança Alimentar, Altemar Pereira de Lima.

Participarão da programação, agentes agroflorestais indígenas dos municípios de Feijó (Terra Indígena Katukina e Kaxinawá), Tarauacá (Terras Indígenas Rio Humaitá, Igarapé do Gaucho, Praia do Carapanã e Rio Gregório), Cruzeiro do Sul (Terras Indígenas Campinas e Katukina), Marechal Thaumaturgo (Terras Indígenas Kaxinawá e Ashaninka do Rio Breu), Porto Valter (Terra Indígena Igarapé do Humaitá) e Mâncio Lima (Terras Indígenas Nukini e Poyanawa).

O gestor de políticas públicas, da divisão de extensão indígena da Seaprof, Francisco Ralph, está otimista. Segundo ele, esse é o primeiro curso oferecido em Terra Indígena para um grande número de pessoas. Acredita que todos serão capacitados, de forma que possam reproduzir os conhecimentos adquiridos em suas comunidades, fomentando alternativas para o aumento da produção local e para a renda familiar dos povos indígenas.

Quem são os agentes agroflorestais indígenas

São 69 indígenas de diferentes povos que estão num processo de formação técnica continuada, através da Comissão Pró-Índio (CPI), recebendo uma bolsa-auxílio do governo do Estado do Acre, no valor de R$ 300, para atuarem em vários municípios acreanos.

Entre as principais funções desses agentes, estão a vigilância e fiscalização das Terras Indígenas, trabalhos de produção em roçados sustentáveis, tratamentos do lixo e manejo de lagos, entre outras atividades ligadas à gestão ambiental e territorial de suas comunidades. 

 

 

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