Governo do Estado constrói mais uma escola padrão em comunidade indígena

Investimentos e projeto pedagógico criterioso tornam o Acre referência na educação indígena

O Governo do Acre segue ampliando investimentos na educação indígena e nos próximos dias inaugura escolas em diferentes reservas. Na Terra Indígena Katukina, cortada pela BR-364, o Governo do Estado e instituições parceiras construíram a Escola Padrão da Aldeia Samaúma, unidade que conta com cinco salas de aula e ambientes de administração e lazer destinada a alunos do ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e médio. A escola custou cerca de R$ 250 mil e receberá pelo menos 150 estudantes em todos os níveis. "Será uma unidade aglutinadora dos alunos do ensino fundamental e médio daquela terra indígena", informou Maria do Socorro de Oliveira, técnica da Coordenação de Educação Indígena da Secretaria de Estado de Educação.

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Escola faz parte do projeto do Governo do Estado para reforçar a educação indígena no Acre. (Foto: Sergio Vale / Secom)

 Pensando na segurança física e emocional das crianças de até cinco anos, a SEE fixou salas de aula para esse público em cada uma das aldeias que compõem a reserva para evitar a circulação desses estudantes pela BR-364. As salas atendem ao ensino infantil e mantêm as crianças nas aldeias, próximas de suas famílias, sem necessidade de se deslocarem pela rodovia – eixo que ao seu longo se estendem as aldeias katukina – para chegar à escola.  A escola padrão fixa adolescentes e jovens em sua terra, tornando desnecessário recorrerem à educação urbana para seguir a formação.

O Estado atende hoje mais de 5 mil indígenas com ensino de qualidade e que, de acordo com a Coordenação de Educação Indígena, afirma-se como referência no país. "O Acre é referência porque oferece anualmente curso de capacitação de professores, o projeto pedagógico é avaliado por consultores como antropólogos e lingüistas, o Estado faz o acompanhamento das comunidades, atende a forma com o que os indígenas costumam aprender, a elaboração do projeto é feita em conjunto com a produção do material didático e há uma definição conjunta do alfabeto", disse Socorro, ao elencar parte dos pontos do projeto que destacam o Acre. "Nunca fazemos nada de cima para baixo, mas tudo tem sido construído através do diálogo com as comunidades", completou.

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