Governo do Estado assina Termo de Cooperação Técnica com Secretaria de Agricultura da Bahia

 

Mauro Ribeiro, secretário de Agricultura e Pecuária do Acre (Seap) e Eduardo Salles, secretário de Agricultura do Estado da Bahia e presidente do Conselho Nacional de Agricultura, assinaram, nesta segunda-feira, 27, um Termo de Cooperação Técnica (Gleilson Miranda/Secom)

Mauro Ribeiro, secretário de Agricultura e Pecuária do Acre (Seap), e Eduardo Salles, secretário de Agricultura do Estado da Bahia e presidente do Conselho Nacional de Agricultura, assinaram nesta segunda-feira, 27, um Termo de Cooperação Técnica (Gleilson Miranda/Secom)

 

Mauro Ribeiro, secretário de Agricultura e Pecuária do Acre (Seap), e Eduardo Salles, secretário de Agricultura do Estado da Bahia e presidente do Conselho Nacional de Agricultura, assinaram nesta segunda-feira, 27, um Termo de Cooperação Técnica. Ribeiro explica que o termo trata sobre a implementação de defesas vegetais no Acre para prevenir e retardar a entrada de pestes que afetam plantações no Brasil e que entram no país pelas áreas de fronteira. A proposta também está sendo discutida com os governos de Roraima e Amapá.

“A defesa vegetal é uma obrigação de quem tem responsabilidade econômica com o país e com o Estado. Depois do advento da sigatoka-negra, a gente vê a importância que tem de se cuidar bem da proteção sanitária das culturas. E como o Acre encontra-se em área de fronteira, o Estado pode ser porta de entrada para uma doença que pode afetar a economia brasileira. O secretário Eduardo Salles está aqui para discutir isso, e o Acre vai se somar a esse esforço na defesa vegetal”, detalha o secretário da Seap.

Para auxiliar nesse trabalho será acionado o Instituto de Defesa Agroflorestal (Idaf), numa articulação com o Ministério da Agricultura. Por meio de recursos enviados pelo ministério, o Estado vai trabalhar para prevenir e impedir a entrada de doenças que afetam vegetações.

Eduardo Salles afirma que a proposta justifica-se porque evita problemas econômicos em áreas de grandes plantações do país, não somente do Acre ou da Bahia. “Não estamos aqui para conseguir o apoio do Acre e buscar recursos para a Bahia. Pelo contrário, vamos lutar para que o Acre receba diretamente esses recursos e empregue na segurança de suas fronteiras”, frisou Salles.

Intercâmbio de experiências

Durante a reunião na Seap, que contou ainda com a presença do diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Paulo Emílio, e do diretor de Defesa Vegetal da Adab, Armando Sá, o secretário de Agricultura da Bahia conheceu um pouco sobre o projeto de piscicultura que o governo do Acre desenvolve em todo Estado desde o ano passado e mostrou-se interessado em aprofundar os conhecimentos técnicos no projeto desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Produção Familiar (Seaprof) em todo o Acre.

“Podemos utilizar esse projeto desenvolvido aqui para alavancar a piscicultura na Bahia, modificando-o apenas para que atenda as especificidades da região”, disse Salles.

Além disso, o secretário de Agricultura da Bahia apresentou projetos desenvolvidos naquele Estado que têm se destacado. Um dos projetos trata da implantação de abatedouros avícolas e o outro de abatedouros de bovinos centralizados. Esses abatedouros de bovinos, de acordo com o secretário, são instituídos para sistematizar a cadeia da carne e facilitam na fiscalização do abate e qualidade do produto.

“Essa troca de informações entre os Estados é o caminho”, assegura Eduardo Salles.

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