Produção atual, de cinco toneladas por dia, terá crescimento de 50%
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 Com recursos do ProAcre, a ampliação da capacidade de processamento da usina vai contemplar diretamente mais de 1.600 extrativistas (Foto: Assessoria Seaprof) |
O secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques, assinou nesta quarta-feira, 6, a ordem de serviço para reforma e ampliação da usina de beneficiamento de castanha -do-brasil em Brasileia.
Com recursos do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável (ProAcre), a ampliação da capacidade de processamento da usina vai contemplar diretamente mais de 1.600 extrativistas. Hoje são beneficiadas 600 toneladas de castanha descascada, com exportação garantida principalmente para os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Com o aumento da produtividade, a usina, que antes processava cinco toneladas por dia nos dois turnos de trabalho, terá um crescimento de 50%, passando a produzir sete e meia toneladas.
O gerenciamento da usina é de responsabilidade da Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), com apoio da Seaprof, que vem auxiliando na logística necessária para o transporte e comercialização do produto.
O crescimento econômico da castanha vem colaborando também para a elevação da qualidade de vida dos extrativistas e de todos que direta ou indiretamente estão envolvidos na cadeia produtiva. Em Brasileia, por exemplo, a atividade representa cerca de 25% da renda das famílias de extrativistas.
“O valor comercial da lata saltou de R$ 3 em 1998 para R$ 18 em 2010. O principal resultado se percebe no ânimo com que hoje os extrativistas veem a atividade. Costumo visitar as casas dos produtores e agora vejo móveis e utensílios domésticos comuns a quaisquer outras encontradas no centro urbano de Rio Branco”, afirma Edivaldo Pinheiro, diretor de Produção Familiar da Seaprof.
