Governo do Acre realiza certificação de formandas dos cursos profissionalizantes do projeto Mulheres Mil

O governo do Estado do Acre certificou na manhã desta terça-feira, 1º, as mulheres concludentes dos cursos profissionalizantes, por meio do projeto Mulheres Mil, fruto da parceria entre o Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec), a Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) e o governo federal. Além disso, o evento, que aconteceu na escola técnica em saúde Maria Moreira da Rocha, em Rio Branco, também estendeu as certificações ao projeto Costurando a liberdade, voltado às mulheres privadas de liberdade. No total, 190 mulheres foram certificadas.

Cerimônia de certificação dos cursos profissionalizantes para mulheres na manhã desta terça-feira, 1º. Foto: Franklin Lima/Semulher

Mulheres Mil

O programa Mulheres Mil tem o objetivo de fomentar o empreendedorismo de mulheres, como um meio de oportunidade para a liberdade financeira delas. É um conjunto de políticas públicas voltadas para fazer a inclusão educacional, social e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Programa Mulheres Mil fomenta o empreendedorismo de mulheres como um meio de oportunidade para a independência financeira delas. Foto: Franklin Lima/Semulher

Ele foi criado com a finalidade de unir a educação ao trabalho, abrangendo a população feminina em busca de oportunidades de acesso às ações educacionais, a elevação da escolaridade e à inclusão e permanência no mundo do trabalho, tendo como ponto central a identificação, o reconhecimento e a valorização da diversidade e dos saberes acumulados em cada uma de suas etapas de vida.

Costurando a Liberdade

O projeto acontece por meio da parceria entre a Semulher, o Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec), o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), o Instituto de Administração Previdenciária (Iapen) e o Ministério Público do Acre (MPAC).

A descaracterização e customização de peças do vestuário estimula a participação das mulheres privadas de liberdade nos cursos de qualificação profissional na área de corte e costura para transformar peças, oriundas de pirataria, doadas pela Receita Federal.

Peças oriundas de pirataria doadas pela Receita Federal customizadas pelas mulheres. Foto: Franklin Lima/Semulher

Após os procedimentos de customização inteiramente realizados pelas reeducandas, as roupas são repassadas para beneficiar a população em situação de vulnerabilidade social e econômica. Além disso, o projeto fomenta a educação dessas mulheres e incentiva a prática de habilidades para a reintegração no mercado de trabalho.

Certificação

“É um momento de felicidade. Estamos entregando 190 certificados, beneficiando as mulheres de baixa renda”,  disse o presidente do Ieptec, Alirio Wanderley Neto. Foto: Franklin Lima/Semulher

Essa foi uma das primeiras etapas de certificação do Mulheres Mil. De acordo com o presidente do Ieptec, Alírio Wanderley Neto, “é um momento de felicidade. Estamos entregando 190 certificados, beneficiando as mulheres de baixa renda. Tiveram cursos de costura, manicure, operador de caixa, frentista, entre outros. Também transformamos roupas que foram apreendidas: mais de 900 peças, prontas para doação. Por essa conquista, queria agradecer a todos os parceiros”, disse.

“Esse momento é uma celebração para a Secretaria da Mulher, ver o resultado do trabalho que desenvolvemos junto dos parceiros”, ressaltou a secretária da mulher, Márdhia El-Shawwa. Foto: Franklin Lima/Semulher

“Esse momento é uma celebração para a Secretaria da Mulher: ver o resultado do trabalho que desenvolvemos junto dos parceiros e que culmina nisso, nas mulheres tendo sua qualificação, podendo exercer aquilo que aprenderam. Enfim, isso é mais um passo essencial para prevenir a violência, acima de tudo”, ressaltou a secretária da Mulher, Márdhia El-Shawwa.

“Me sinto muito feliz em saber que contribuí com a vestimenta de outra pessoa”, disse uma das participantes do curso, Jaqueline Santana. Foto: Franklin Lima/Semulher

“Me sinto muito feliz em saber que contribuí com a vestimenta de outra pessoa. É um trabalho muito especial e que vai alcançar mulheres que precisam”, disse uma das estudantes do curso de customização de roupas, Jaqueline Santana.

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