Ainda participando da agenda da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 21), em Paris, o governador Tião Viana se reuniu nesta quarta-feira, 9, com a diretora de Clima e Florestas do Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha, Ingrid-Gabriela Hoven.
O encontro foi realizado no Le Bourget, sede da COP 21. Na pauta de discussões, a relevância e o pioneirismo do REM, programa que proporciona o pagamento por performance, ou seja, de resultados de redução do desmatamento a diversos moradores da Amazônia.
“Mostramos que somos um estado capaz de aliar conservação dos recursos naturais, desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida das pessoas”, pontuou o governador Tião Viana.
Acompanharam o governador a chefe da Casa Civil Márcia Regina Pereira, o secretário de Meio Ambiente Edegard de Deus, a diretora-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas Magaly Medeiros, o diretor da Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais do Acre (CDSA) Dande Tavares e o secretário de Estado de Planejamento Márcio Veríssimo.
A cooperação internacional existe há três anos, e ao longo desse período foram repassados, por meio do Banco KfW da Alemanha, 85% dos recursos contratados, que ultrapassam os 15 milhões de euros. Para que os recursos cheguem aos beneficiários finais, o planejamento é fundamental. Os resultados financeiros beneficiam diretamente os indígenas, extrativistas e comunidades que integram o programa.
“É um modelo de resultado rápido, ágil, eficiente e que favorece quem realmente precisa”, destacou o secretário Edegard de Deus.
O Programa REM e o Acre
Em dezembro de 2011, os ministérios de Cooperação Econômica de Desenvolvimento e de Meio Ambiente da Alemanha, por meio do Banco KfW, iniciaram o Programa Global REDD Early Movers (Programa REM).
O programa tem como objetivo apoiar os que assumiram riscos e tomaram iniciativas pioneiras de redução das emissões decorrentes do desmatamento e da degradação de florestas. Também fomenta a conservação das florestas e a redução de emissões de dióxido de carbono (CO2), de modo a contribuir para a mitigação dos efeitos negativos das mudanças do clima.
O fomento é realizado através da remuneração baseada nos resultados adequadamente documentados e verificados de redução de emissões por desmatamento.