Governo discute regularização fundiária de propriedades religiosas

O encontro reuniu todos os segmentos religiosos (Foto: Alexandre Noronha/Secom)
Encontro reuniu todos os segmentos religiosos (Foto: Alexandre Noronha/Secom)

A política de regularização fundiária tem levado mais cidadania à vida dos acreanos. Nesta sexta-feira, 29, o diretor-presidente do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), Glenilson Figueiredo, reuniu-se com todas as lideranças religiosas de Rio Branco para debater as demandas de regularização fundiária do segmento.

Segundo Figueiredo, a reunião com as entidades religiosas foi promovida no intuito informá-las sobre o processo de regularização fundiária, para que, a partir disso, possam apresentar suas demandas. “Tendo em vista que essas instituições realizam um trabalho social muito importante”, frisou o gestor.

Cerca de 700 propriedades religiosas já foram regularizadas em todo o estado. A previsão para 2016 é de que outras 500 áreas sejam regularizas em Rio Branco. No Acre, mais de 37 mil títulos definitivos foram entregues até o momento. Cada título custaria cerca de R$ 10 mil para o proprietário fazer a regularização. Com a política de governo, o documento sai a custo zero para os cidadãos acreanos.

Para o reitor da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, padre Massimo Lombardi, o encontro marca uma grande celebração de direito e deveres. “As terras pertencentes às igrejas devem ser regularizadas, pois os templos religiosos ofertam serviços à população”, destacou.

Marquinho Bombeiro, pastor da Comunidade Batista Vida, enfatizou a iniciativa. “Essa aproximação do Estado com as comunidades religiosas é muito louvável, pois não houve iniciativas nesse sentido por parte de outros governos. As instituições religiosas têm um papel fundamental para a sociedade, e com o titulo em mãos, poderemos ter acesso a outras políticas públicas.”

A ação de regularização fundiária, iniciada em 2011, na gestão do governador Tião Viana, garante às famílias a “certidão de nascimento” de seus imóveis e mais acesso às políticas públicas e financiamentos bancários.

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