Governo comemora ações desenvolvidas com povos indígenas do Estado

Em 2011, estão garantidos mais de R$ 3,3 milhões destinados, exclusivamente, às ações de segurança alimentar em Terras Indígenas

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Em 2011, estão garantidos mais de R$ 3,3 milhões destinados, exclusivamente, às ações de segurança alimentar em Terras Indígenas (Foto: Assessoria Seaprof)

O governo do Estado, através da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), promove a assistência técnica e extensão agroflorestal em Terras Indígenas. Hoje, Dia do Índio, técnicos da Seaprof estão em Cruzeiro do Sul tratando da segurança alimentar das comunidades indígenas.

A cultura nômade possibilitava que os indígenas migrassem de um território a outro assim que a oferta de alimentos se tornava escassa. Porém, na década de 80, com a demarcação das Terras Indígenas realizada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), os indígenas ficaram circunscritos em pequenos territórios. Antes a floresta era sua casa; em questão de dias, viram-se compelidos a utilizar os recursos naturais de forma diferente dos seus costumes milenares.

Em 2001, foi criada a Extensão Indígena, com o objetivo de assistir as comunidades impactadas diretamente pelo asfaltamento das BRs 364 e 317. No decorrer das atividades, notou-se que a demanda por ações na área de manejo agroflorestal era uma constante. Atualmente, a Seaprof busca atender as 33 Terras Indígenas que existem no Acre.

O Estado é considerado pioneiro e modelo no relacionamento institucional com os povos indígenas. Os Planos de Gestão Territorial e Ambiental Indígena (PGTI) são as principais ferramentas que vêm norteando as ações. A elaboração das atividades e sua prioridade é determinada pelas próprias comunidades, que em oficinas e reuniões, juntos com a equipe interinstitucional de governo, elaboram os PGTIs.

Entre as ações dos planos, a Seaprof, com recursos do Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável do Acre (ProAcre), vem fomentando atividades de segurança alimentar. Em 2010, foram investidos mais de 1,4 milhão. Em 2011, estão garantidos mais de R$ 3,3 milhões destinados, exclusivamente, às ações de segurança alimentar em Terras Indígenas.

“Nenhum trabalho é feito sem antes haver um diálogo com as comunidades beneficiadas. Nossos técnicos são orientados a compreender e respeitar as diferenças culturais”, disse Lourival Marques, secretário da Seaprof.

A equipe da Extensão Indígena está  em Cruzeiro do Sul, visitando as aldeias que compõem a Terra Indígena Katukina. Os técnicos estão adequando os PGTIs e no retorno trarão as demandas que serão financiadas pelo ProAcre.

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