Governo assina pacto internacional pelo combate às mudanças climáticas

Governadores e representantes subnacionais participaram da assinatura do acordo (Foto: Arquivo)
Governadores e representantes subnacionais participaram da assinatura do acordo (Foto: Arquivo)

 

O governo do Estado da Califórnia e o governo do Acre, com outros governos estaduais da América do Norte, da América do Sul e da Europa, adotaram medidas ousadas para o combate às mudanças climáticas globais.

A assinatura do Memorando de Entendimento, chamado de “Under 2 MOU”, entre líderes de governos subnacionais internacionais é uma oportunidade histórica para unir esforços na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). O objetivo é limitar o aquecimento global da temperatura média, abaixo de dois graus celsius, até o fim do século 21.

A diretora-presidente do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais do Acre (IMC), Magaly Medeiros, participou do encontro, que reuniu representantes dos governos subnacionais e governadores, signatários do acordo.

“Cada signatário apresentará um projeto com medidas específicas nas políticas e ações que estão em andamento ou previstas para a redução das emissões de GEE. O Acre contribui para esse esforço global de regulação climática com a conservação de 87% de floresta e contínuas ações de redução do desmatamento e o desenvolvimento de cadeias produtivas mais eficientes e permanente inclusão social.” Magaly Medeiros.

Para o governador do Acre, Tião Viana, o acordo é um momento histórico e de troca de experiências entre as diferentes nações. “O Under 2 MOU é uma oportunidade histórica para compartilhar nossos esforços comuns de sustentabilidade. O estado do Acre reafirma a sua determinação em prosseguir os seus objetivos de produção sustentáveis, reforçar a inclusão social e promover a conservação das florestas”, disse.

Cada governo poderá adaptar os planos de redução de emissões para atender as necessidades de cada região, reduzindo as emissões dos níveis de GEE de 50% a 95% abaixo da média atual. Entre as principais medidas pactuadas, estão:

  • Desenvolver metas de médio prazo necessárias para apoiar objetivos de redução a longo prazo;
  •        Compartilhamento de tecnologia, a investigação científica e as melhores práticas para promover a eficiência energética e energias renováveis;
  •        Colaborar para expandir a utilização de veículos com emissões zero;
  •        Tomar medidas para assegurar a monitorização e comunicação das emissões de gases com efeito de estufa consistente;
  •        Melhoria da qualidade do ar, reduzindo poluentes climáticos de vida curta, tais como negro de carbono e metano;
  •        Avaliar os impactos previstos das mudanças climáticas sobre as comunidades.

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