Governo realiza seminário de proteção a terras indígenas

Indígenas serão capacitados para realizar a vigilância e proteção das terras (Foto: Angela Peres/Secom)
Indígenas serão capacitados para realizar a vigilância e proteção das terras (Foto: Angela Peres/Secom)

Teve início nesta segunda-feira, 25, o segundo Seminário de Vigilância e Proteção, no Centro de Formação dos Povos da Floresta, com a participação de lideranças e agentes agroflorestais indígenas. Os titulares da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Edegard de Deus, da Assessoria Especial de Povos Indígenas, Zezinho Kaxinawa, bem como representantes da Comissão Pró-Índio (CPI) e da Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestal Indígenas do Acre (Amaiac), estiveram presentes à abertura do evento.

O seminário é parte do Projeto de Valorização do Ativo Ambiental Florestal, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Fundo Amazônia, e desenvolvido em parceria com as comunidades indígenas.

Até a próxima sexta-feira, 29, os participantes vão discutir temas como legislação ambiental e estratégias de vigilância. O objetivo é fortalecer as ações de proteção no território indígena. Com a participação de 47 indígenas, de dez etnias e 25 terras, o seminário marca o início da segunda etapa do programa que já beneficiou 17 territórios indígenas em todo o estado. Os recursos investidos no projeto viabilizam, além da capacitação, a entrega de equipamentos como GPS, câmeras fotográficas, rádio, barcos e outros.

Para Edegard de Deus, ações como essa fortalecem a política indígena do estado, garantindo sustento e proteção aos índios. “Por meio desse convênio com o Fundo Amazônia, o governo garantiu o fortalecimento do que os indígenas têm de mais frágil, que era a proteção das terras, e tudo isso contando com a forte participação de membros da comunidade, atuando como agentes agroflorestais”, ressaltou.

Evilásio Pereira, o “Ciam”, cacique, explica que é muito importante que os agentes estejam preparados para a proteção do território. “Nós temos alguns problemas de invasão nas nossas terras, em geral. A gente se sente muito feliz de poder ter condições de cuidar do que é nosso”, disse.

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