Governo apoia agricultura orgânica em Porto Acre

Tião Viana e a secretária Silvia Monteiro estiveram em Porto Acre para visitar a sede da Associação (Foto: Sérgio Vale/Secom)
Tião Viana e a secretária Silvia Monteiro estiveram em Porto Acre para visitar a sede da associação (Foto: Sérgio Vale/Secom)

O governo do Estado está incentivando a agricultura orgânica em Porto Acre, fortalecendo o Grupo de Agricultores Agroecológicos do Humaitá (GAEH), entidade de iniciativa popular com o objetivo de produzir de maneira sustentável, sem desmatar e sem agrotóxicos. O grupo acaba de receber sua sede própria e equipamentos, e seus membros puderam participar de um curso de agricultura orgânica. No fim de semana o grupo recebeu a visita do governador Tião Viana em sua nova sede.

Os investimentos somaram R$ 555 mil, com recursos da Secretaria Nacional de Economia Solidária, viabilizados por meio do trabalho da Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN). Do maquinário recebido constam um trator com equipamento para aradação, grade, niveladora, colhedeira, plantadeira, trilhadeira etc.

Surgido oficialmente em 2002, com 20 produtores do Ramal Humaitá decididos a viver de forma sustentável, o GAEH se expandiu, hoje abrangendo 54 produtores da Linha Dois, Linha Dez, Ramal dos Paulistas e também do município vizinho do Bujari. Sua produção é variada, principalmente frutas e hortaliças. Todas as sextas e sábados o grupo faz a venda direta ao consumidor, no calçadão próximo ao terminal urbano de Rio Branco.

“A gente é orgânico, a gente não trabalha com agrotóxicos. Nosso grupo é pequeno em tamanho, mas grande em amor. A gente faz as coisas com determinação, não é a toa que desde 2003 a gente não faz queimadas e estamos conseguindo produzir plenamente”, exclama Valdir Silva de Souza, membro fundador do GAEH e ex-presidente.

Valdir conta que a intenção do grupo é agregar mais agricultores e abrir a venda de produtos também na nova sede.

A atual vice-presidente do grupo Miciléia de Jesus Carneiro, também expõe seus produtos em Rio Branco. Ela agradece o apoio que a organização vem recebendo. Para ela hoje está tudo melhor: “Antes a gente era muito humilhada, vendíamos nosso produto por menos do que valia. Hoje temos sede, temos local onde vender nossos produtos e temos clientes fiéis”.

Compartilhe:

WhatsApp
Facebook
Twitter