Governo apoia a criação de grupo de mulheres no Projeto de Assentamento São Gabriel

SEPMulheres aponta possibilidades de geração de renda com o cupuaçu para associação de moradores e moradoras

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Segundo o presidente da associação de moradoras e moradores do Bom Jesus, Sebastião de Souza Castro, sempre foi desejo da comunidade criar um grupo de mulheres no local (Foto: Assessoria SEPMulheres)

A reunião foi realizada na semana passada, antes do feriado de Páscoa, com mulheres da Associação Bom Jesus, no Projeto de Assentamento São Gabriel. A SEPMulheres foi ouvir as principais dificuldades e necessidades da comunidade. “A intenção é inserir essas mulheres na proposta de reestruturação dos grupos para o programa de geração de renda, um dos eixos prioritários da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres do Estado do Acre”, disse a coordenadora de Inclusão Socioprodutiva da SEPMulheres, Maria das Dores Miranda.

Segundo o presidente da associação de moradoras e moradores do Bom Jesus, Sebastião de Souza Castro, sempre foi desejo da comunidade criar um grupo de mulheres no local. “Entendo a importância do trabalho e da luta da mulher. Temos que parar de achar que elas só servem para cozinhar. Elas precisam ter uma liderança aqui e não serei eu. Neste momento sou apenas um elo. Quero que caminhem sozinhas”, disse Castro.

Durante a conversa, a coordenadora da SEPMulheres falou sobre o papel da secretaria e informou o que o grupo de mulheres precisa fazer. Segundo Maria das Dores, o objetivo do governo do Estado é identificar o potencial dessa comunidade e direcionar para três pontos importantes: criação do grupo, potencialização do que já existe e dar maior visibilidade. “Temos que focar na produção e geração de renda das mulheres desempregadas, além de fazer com que elas participem do desenvolvimento da comunidade. Para isso, precisamos identificar as potencialidades existentes e pensar qual o foco da produção, tendo em vista que hoje existem várias alternativas para os grupos de mulheres da zona rural”, enfatizou a coordenadora.

Como primeiro passo foi identificada a matéria-prima de maior potencial na comunidade: o cupuaçu. A partir daí, surge a oportunidade da venda desse produto para a fábrica de doce do município de Capixaba. E como mais uma alternativa de geração de renda para esse grupo de mulheres, elas continuariam fabricando bombons de chocolate com cupuaçu e outros produtos, como artesanato, pintura em tecido e outros. “Com tudo isso, podemos dizer que aqui já temos um grupo criado”, concluiu Maria das Dores.

E para apoiar ainda mais esse grupo, a SEPMulheres vai realizar uma oficina sobre Economia Solidária para facilitar o entendimento das mulheres sobre empreendimentos econômicos e obtenção de resultados positivos. “Estamos esperando que elas nos digam a melhor data para elas, e nós voltaremos aqui. Vamos ainda ajudar nesse diálogo entre elas e a fábrica de doce para negociar a compra do cupuaçu das mulheres do grupo”, finalizou Maria.

O presidente da associação dos moradores agradeceu ao governo do Estado o interesse em ajudar. “Nós estamos felizes que agora temos espaço no governo e que ele se preocupa com a gente. Precisávamos de alguém que nos encaminhasse para um rumo, e a SEPMulheres está nos ajudando nisso”, enfatizou Sebastião.

“Acredito que nosso papel esteja ficando muito claro. O governador Tião Viana nos colocou como ponte entre essas comunidades e estamos aqui para servir”, disse a Secretária da SEPMulheres Concita Maia.

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