Govcast aborda trabalho conjunto entre Corpo de Bombeiros e Defesa Civil nos 19 municípios atingidos pelas enchentes

Com a participação do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Charles Santos, e do coordenador da Defesa Civil,  coronel Carlos Batista, o 1º GovCast de 2024, podcast do governo do Acre, abordou nesta quinta-feira, 7, assuntos referentes aos trabalhos durante as enchentes nos Rios e Igarapés, no estado.

O programa, de conteúdo informativo sobre as ações e serviços do governo do Acre, foi apresentado pelos jornalistas Jefson Dourado e Célis Fabrícia, e discutiu temas referentes, às enchentes, assistência, decretos de emergência e saúde, planos de contingência e outros tópicos relevantes relacionados às ações de governo.

Defesa Civil e Corpo de Bombeiros destacam todo o processo de trabalho durante as enchentes. Foto: Marcos Vicentti/Secom

De acordo com dados da Defesa Civil Estadual o número de pessoas que ficaram desabrigadas ou desalojadas foram de 40 mil pessoas em todo o estado. Já o número de pessoas atingidas chegam em torno de 140 mil pessoas.

Durante esta edição do GovCast, o coordenador da Defesa Civil, Carlos Batista, falou sobre o trabalho de prevenção já montando antes mesmo do decreto de emergência .

“Com os transbordamento, o coronel Charles, já encaminhou militares para Assis Brasil, para fazer o devido levantamento dessa inundação e também mandou outras equipes de apoio”, destacou, Carlos Batista.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Charles Santos, ressaltou que foi necessário centralizar a comunicação, atuar em conjunto com outras secretarias e municípios para conseguir levar a ação necessária para o atendimento das famílias.

Comandante Charles Santos explica a importância dos decretos para a garantia da assistência. Foto: Marcos Vicentti/Secom

“No ano de 2023 para 2024 fizemos um planejamento de atuação para estabelecer  de que forma iríamos apoiar os municípios. Mas até então não imaginávamos que iria tomar essa proporção. Atuamos em conjunto com o Deracre, Secretaria de Meio Ambiente, Energisa e outros órgãos estaduais e municipais para avaliar as necessidades de cada caso, pois, em muitos bairros, os moradores não queriam sair de suas casas, então levamos água e cestas básicas e também garantimos a locomoção das pessoas que precisavam sair para trabalhar e retornar as suas casas ”, relatou Charles Santos.

Para auxiliar a população a enfrentar os impactos dos fenômenos naturais o Defesa Civil Estadual e Corpo de Bombeiros, concentram seus esforços no atendimento humanizado para atender às famílias atingidas pela cheia dos rios do Acre e inundações de igarapés nos 19 municípios afetados.

Coordenador da Defesa Civil explica a atuação do órgão ante, durante e depois das enchentes. Foto: Marcos Vicentti/Secom

“Toda essa estrutura que o governo do Estado colocou nos 19 municípios e somado a isso, a Defesa Civil ainda fazia todo esse trabalho de acompanhamento das providências em relação aos, planos de trabalho, das ações humanitárias, das ações para acionar os recursos federais para resposta e assistência da população”, acrescentou Batista.

Sobre a proposta da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de criar uma legislação nacional sobre os eventos extremos.

“Acredito que todas as iniciativas proposta pelo governo federal, estadual ou municipais que venham a reduzir os danos e prejuízos das populações que moram em áreas de riscos, elas serão bem-vindas”, destacou Batista.

Com relação a importância da publicação dos decretos estaduais e municipais, para garantir a captação de recursos para a assistência em tempo hábil, o coronel Charles Santos explica:

“Todo processo de compra, tem que obedecer uma sequência de atos, e a partir do decreto e reconhecimento pelo governo federal, eu reduzo esse tempo e é garantido o atendimento de forma mais rápida. Então a decretação da situação de emergência é o reconhecimento, para que o gestor tenha condições de realizar o acionamento mais rápido e tudo isso acompanhado por todos os  órgãos de controle estaduais e federais”, pontuou o comandante do Corpo de Bombeiros.

O coordenador da Defesa Civil, explica que após esse trabalho de ação humanitária, a defesa civil, realiza o trabalho de recuperação, quando o nível das águas voltam ao normal, é feito a avaliação dos danos, com uma equipe técnica e todo esse levantamento é repassado para Brasília, aos órgãos competentes.

Confira a entrevista completa:https://www.youtube.com/live/q5t2sFlPOMI?si=Ja8BhqbWD0JXuRTTO

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