Ofício enviado nesta terça-feira, 30, ao ministro Marcelo Queiroga, é assinado por todos os governadores que compõem o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal
O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, solicitou ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a inclusão dos profissionais da Secretaria de Justiça e Segurança Pública e da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes, no Plano Nacional de Imunização, o PNI, que regula a vacinação contra a Covid-19 em todo o país.
Se essa possibilidade for avalizada, quase 6 mil agentes de segurança pública e outros 14 mil trabalhadores da Educação estadual entrariam imediatamente na lista prioritária da vacinação no estado.
O pedido, por meio de ofício assinado nesta terça-feira, 30, é endossado também pelos oito demais governadores da região Norte que compõem o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.
No documento, Gladson Cameli e seus pares regionais apontam que é “incontornável a urgência de adaptarmos o Plano Nacional de Imunização do Brasil – historicamente reconhecido por sua eficiência e qualidade -, às condições especiais que enfrentamos neste contexto de pandemia prolongada”.
“Entendemos que os profissionais da Segurança e da Educação devem ser incluídos na prioridade das prioridades, de acordo com a disponibilidade das vacinas e das regras do PNI”, diz o governador ao citar o ofício.
Em um trecho, os governadores solicitam “que haja imediata análise de nossa proposta para que possamos proteger profissionais da ativa de Educação e Segurança do Brasil”.
Os chefes dos Executivos amazônicos consideram que os profissionais do “Sistema de Segurança Pública vêm trabalhando diuturnamente na linha de frente do combate à Covid-19 e na garantia da segurança da população”.
Já com relação à pasta da Educação e seus servidores, eles “realçam a relevância de, o quanto antes, termos plenas condições de retomada de atividades educacionais presenciais”.
Os governadores do Consórcio solicitam ainda para que questão seja analisada pela Comissão Intergestores Tripartite, entidade composta por representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
Além de Gladson Cameli, subscrevem o pedido o governador do Maranhão, Flávio Dino, que também é presidente do Consórcio da Amazônia Legal, Antônio Waldez Góes (Amapá) Wilson Lima (Amazonas), Mauro Mendes Ferreira (Mato Grosso), Helder Barbalho (Pará), Marcos Rocha (Rondônia), Antonio Denarium (Roraima) e Mauro Carlesse (Tocantins).