Geoglifos do Acre serão incluídos no livro do arqueólogo André Prous

O pesquisador francês André Prous, da UFMG, esteve em Rio Branco (Foto: Divulgação)

O pesquisador francês André Prous, da UFMG, esteve em Rio Branco (Foto: Divulgação)

O pesquisador André Prous, doutor em arqueologia pela Universidade de Sorbonne e professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), passou a semana no Acre, recolhendo informações para a reedição do seu livro “Arqueologia Brasileira”, lançado em 1991 pela Editora Universidade de Brasília. O principal objetivo da publicação é demonstrar que a Pré-História do país merece todo interesse e que, sim, tem importância no quadro mundial da arqueologia.

Com o auxílio do Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural (DPHC) da Fundação Elias Mansour (FEM) e da superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Acre, o arqueólogo percorreu alguns dos espaços de memória mais importantes de Rio Branco, como o Museu da Borracha, a Fundação Garibaldi Brasil e o Palácio Rio Branco, buscando os artefatos antigos.

“Em relação aos sítios históricos, ele conheceu o geoglifo ‘Tequinho’, que fica no Ramal da Vila Pia, próximo à BR-317, e as terras de Jacob Sá, que abrigam o local de implantação da torre de observação dos geoglifos, com acesso pela Estrada de Boca do Acre. Nesta sexta-feira, dia 1º, a passagem pelo Acre será finalizada no Seringal Bom Destino, em Porto Acre”, comenta Libério Alves de Souza, chefe do DPHC.

Além disso, ministrou palestra sobre as pesquisas que realiza em Minas Gerais, que teve como público a professora Andréa Fernandes Considera, da Universidade de Brasília (UnB), os servidores do DPHC, profissionais da empresa “Cosmus – Soluções em Museologia” e os alunos do curso de especialização em Gestão e Estudo Arqueológico, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGA/UFPA).

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