Em média, 500 pessoas visitam diariamente o Museu dos Povos Acreanos (MPA) e o Museu da Borracha, que funcionam de quarta a domingo, das 9h às 18h. Além das visitas agendadas com estudantes das escolas públicas e privadas, muitos turistas também aproveitam a passagem pela cidade para conhecer a história dos povos acreanos, suas lutas e conquistas.
A Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), responsável pelos espaços, realiza também o incentivo à leitura, por meio de parceria com instituições, dentre elas o Serviço Social do Comércio (Sesc), com o Projeto Literatura Sesc, ação de contação de histórias e causos regionais com a historiadora e escritora Kelen Gleysse Maia, que utiliza o auditório do MPA para a atividade com os alunos-visitantes.
“Nossos espaços oferecem várias ações lúdicas para a comunidade. Temos o espaço multicultural, que é o Teatro Barracão Matias, o Clube Prateleira, forró e feiras com frequência no Casarão e os nossos recém-inaugurados museus, que trazem toda a beleza e a fortaleza da nossa história”, destaca Minonu Kinpara, presidente da FEM, lembrando ainda da programação de outubro para o Cine Teatro Recreio.
Na quarta-feira, 27, o Museu da Borracha recebeu 30 alunos do Instituto Lourenço Filho e 70 estudantes do Colégio de Aplicação, do ensino médio e fundamental, respectivamente. Entrar no universo dos seringais foi uma experiência ímpar para todos.
Na manhã da quinta-feira, 28, duas turmas da Fundação Bradesco conheceram o Museu dos Povos Acreanos e ficaram encantadas com a diversidade do acervo. “Gostei muito da visita porque conheci muitos detalhes da nossa história. A gente nasce e cresce aqui, mas não sabe da importância dos nossos personagens históricos”, comenta o estudante Eden Nascimento.
O professor de História, Gabriel Amorim, que levou a turma, disse que faz questão de tirar os alunos de dentro da sala para as atividades interativas, e que o MPA é um excelente local para aulas extracurriculares. “Temos aqui um espaço maravilhoso para falarmos das nossas histórias dentro dos contextos vividos. Sempre que posso trago uma turma ao museu”, afirma o professor.
Quem tiver interesse em acompanhar as atividades que acontecem todos os dias nos espaços da FEM, em Rio Branco, é só acessar a página no Instagram @fundacaodecultura e acompanhar a agenda cultural no feed e nos stories.