Forças de segurança fazem revista no presídio de Sena Madureira

Logo nas primeiras horas da manhã deste sábado, 11, as Polícias Civil e Militar estavam prontas, na frente do presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira, para se juntarem ao Grupo Penitenciário de Operações Especiais do Iapen (Gpoe) e demais integrantes da Polícia Penal, em uma ação de revista nos blocos 8 e 10 da unidade.

Polícias reunidos no presídio Evaristo de Moraes antes da ação para orientações. Foto: Clébson Vale/Iapen

Segundo Jair Silva, diretor do presídio, a ação é uma resposta às atividades das facções criminosas, visando garantir a segurança na unidade penitenciária e apreender materiais ilícitos. “A gente está num presídio que é inserido no contexto urbano da nossa cidade, então a gente tem ações das facções a todo tempo tentando burlar a nossa segurança, arremessando materiais ilícitos pelos muros da nossa unidade e, por isso, organizamos essa operação integrada onde passamos um pente fino nos prédios”.

Policial durante momento em que revista uma das celas. Foto: Clébson Vale/Iapen

Ronaldo Melo, responsável pelo comando da equipe do Gpoe durante a ação, explicou sobre o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Operações. “Para que tudo ocorra como o planejado, a gente tem tarefas divididas, que devem ser executadas de forma integrada. No caso do Gpoe nós tiramos os presos da cela, com segurança, para que as celas fossem revistadas. Estamos aqui prontos pra atender, apoiar e somar”, ressaltou o policial.

Chips apreendidos durante a operação no presídio Evaristo de Moraes, em Sena Madureira. Foto: Clébson Vale/Iapen

Ao todo, mais de 50 policiais participaram da ação que resultou na apreensão de estoques, chips de celulares, um celular e um carregador. O diretor do presídio falou sobre os resultados da operação. “Nosso objetivo é que esses materiais nem cheguem ao alcance dos detentos, no entanto eles se utilizam de várias formas para obterem esses ilícitos, mas eu considero o resultado de hoje positivo porque tiramos de circulação armas que podem ser usadas para os detentos contra eles mesmos e contra os policiais penais”, finalizou.

 

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