Uma ação das polícias Federal, Civil e Militar, em uma operação desenvolvida pela Força-Tarefa do Estado do Acre, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Acre (GAECO), resultou nesta quarta-feira, 29, no cumprimento de 52 mandados judiciais, sendo 16 mandados de busca e apreensão e 36 de prisão preventiva em face de membros de uma organização criminosa.
De acordo com o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel Paulo Cézar Rocha dos Santos, a operação obteve êxito e a força-tarefa agregada ao Grupo Especial de Fronteiras (Gefron), e demais ferramentas de integração que estão à disposição dos órgãos locais de segurança pública, é o caminho certo para alcançar bons resultados no combate ao crime.
“Apenas um dos alvos, em um total de 36, não foi localizado. Isso demonstra a precisão com que foram conduzidas as investigações, bem como a estratégia estabelecida que permitiu apreensões de armas das pessoas que tentavam se evadir dos locais onde foram realizadas as operações. Essa integração das forças é de suma importância para tornamos o Acre cada vez mais um estado nocivo à criminalidade”, destacou.
A superintendente Regional da Polícia Federal, delegada Diana Calazans, relatou que durante sua trajetória de dois anos e meio como superintendente, esse é o primeiro trabalho de realização ostensiva no formato em que foi projetada essa força-tarefa. “É um momento ímpar durante o qual estamos colhendo os frutos da criação da força-tarefa aqui no estado. Muitas outras operações importantes como essa serão realizadas nesse mesmo formato de integração das forças de segurança estaduais e federais”, explicou.
Para o delegado da Polícia Civil, Getúlio Teixeira, a operação além de ser um duro golpe contra as organizações criminosas, trará tranquilidade e mais segurança, não só aos moradores das regiões mais afetadas pela facção, bem como à toda população acreana.
“Durante a operação, além das prisões e apreensões foram identificados integrantes que ocupam cargos de grande responsabilidade na organização criminosa, integrantes responsáveis pelo armamento e por coordenar regiões como Cidade do Povo. É de extrema importância essa união das forças policiais e do Ministério Público do Acre, que daqui em diante será a nova realidade no combate ao crime organizado do estado do Acre”, finalizou.