Festival da Juventude da Floresta marca encerramento do PROTEJO em Rio Branco

Mais de 500 jovens da capital realizaram cursos de qualificação e cidadania com oportunidade de trabalho e renda

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530 jovens de Rio Branco concluíram os cursos do projeto PROTEJO (Fotos: Luciano Pontes/Secom)

A realização do Festival da Juventude da Floresta nesta sexta-feira, 27, marcou o encerramento do projeto PROTEJO (Proteção de Jovens em Territórios Vulneráveis) em Rio Branco. A iniciativa compõe uma das linhas de ação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça, e é executado no Acre pelo Governo do Estado, por meio do Instituto Dom Moacyr e da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Nesta fase, 530 jovens participaram das oficinas e tiveram qualificação profissional em marcenaria, corte e costura, jardinagem e outros.

"Esses jovens passaram por oficinas de direitos humanos, superação de problemas e cidadania, e tiveram oportunidade de estudar a comunidade onde moram, saber como ela se desenvolveu. Além de tudo isso, eles concluíram cursos de qualificação para conseguir uma ocupação remunerada ou atuar nas suas comunidades com pequenos serviços na escola, igreja e associação", explicou o diretor-presidente do IDM, Irailton Lima, que esteve presente à solenidade. 

O objetivo do projeto é promover a proteção, a inclusão, o protagonismo e a formação cidadã de jovens expostos à violência familiar ou urbana, contribuindo para a construção social dos Territórios de Paz em oito comunidades incluídas em Zonas de Atendimento Prioritário (ZAPs) no Acre.

O público alvo são 810 jovens, distribuídos nos municípios de Rio Branco (530), Cruzeiro do Sul (200) e Brasileia (80). Em Rio Branco foram beneficiados jovens das Zonas de Atendimento Prioritário (ZAPs 1, 4 e 5), que abrangem os bairros Santa Inês, Mauri Sérgio, Areal, Recanto dos Buritis, Belo Jardim, Triângulo Novo, Taquari, Comara, Jorge Sampaio, Palheiral, Volta Seca, Castelo Branco, Novo Horizonte e Bela Vista.

O projeto teve início em dezembro de 2008. Foram 800 horas de atividades, 360 das quais dedicadas à realização das chamadas "oficinas socioeducativas", com temas como cidadania, esporte e cultura, e nas outras 480 horas os jovens fizeram os cursos de formação profissional. Os cursos foram executados pela CEP Serviços Campos Pereira, unidade do Instituto Dom Moacyr.

 

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