Com a ideia de integrar ações entre os Pontos de Cultura do Acre para produzir as Conferências Livres e a Teia Estadual de Cultura, foram realizados três encontros regionais. O primeiro aconteceu em Rio Branco com representantes dos pontos do Vale do Acre, Purus e Tarauacá Envira, o segundo, em Cruzeiro do Sul, com os do Vale do Juruá. Encerrando o ciclo, em Brasileia, com os pontos do Alto Acre. A ação foi coordenada pelo governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour e a Rede de Pontos de Cultura do Acre.
Os três encontros reuniram cerca de 50 ‘ponteiros’. Eles debateram e sugeriram propostas para a construção das duas ações. Propuseram que os encontros regionais fossem feitos mensalmente, além da integração das ações com atividades de outras instituições municipais, comunidades mais distantes e entre as populações mais carentes.
“Esses espaços servirão para o reconhecimento, a convivência, a reflexão, a capacitação e divulgação de temas prioritários dos grupos, coletivos, comunidades e Pontos de Cultura, enquanto representantes dos segmentos socioculturais da nossa diversidade cultural”, comenta Derivaldo Pinheiro, coordenador dos Pontos de Cultura do Acre.
“Os encontros marcaram um momento histórico, uma vez que os pontos tiveram a oportunidade de buscarem forma de se articular regionalmente transcendendo para outras áreas de atuação fortalecendo, assim, o seu fazer cultural”, disse Ivan de Castela, do Departamento de Artes da FEM.
Teatro, dança, capoeira, cinema, inclusão digital, música, artesanato, marujada, ervas naturais entre outras linguagens artístico-culturais formam as ações que fazem o diferencial da atuação dos pontos de cultura das regiões do Acre.
Diversidade cultural – Os Pontos de Cultura são uma das principais ações do Programa Mais Cultura, proposto pelo Ministério da Cultura (MinC) em parceria com os governos estaduais e municipais.
O aporte de recursos para a implementação das ações dos 19 pontos de cultura do Acre é em torno de R$ 3 milhões, financiados pelo MinC e o governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour. São três parcelas de R$ 60 mil por ano, totalizando R$ 183 mil para cada ponto trabalhar durante três anos, período de vigência do convênio.