Para os admiradores da Sétima Arte, aqueles vidrados em tudo que diz respeito ao cinema, uma boa oportunidade de aprofundar seus conhecimentos é a oficina História do Cinema, ministrada por um dos mais renomados pesquisadores brasileiros no assunto, o professor Hernani Heffner da Universidade Federal Fluminense e da PUC do Rio de Janeiro. O curso, que tem início no próximo domingo, 18, e segue até o dia 22, faz parte do Projeto de Formação desenvolvido pela Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour (FEM) que, em parceria com a Usina de Arte, oferece este mês de junho uma série de oficinas dentro do projeto “Usina de Saberes”.
Em História do Cinema, o oficineiro Heffner debate a atividade cinematográfica e audiovisual desde o final do século XIX até os dias de hoje. Para tanto enfatiza os últimos 30 anos de produção, que correspondem ao período de formação da era moderna e período contemporâneo. Além disso, busca relacionar diversos níveis de estruturação interna da área (econômico, tecnológico, ideológico), acompanhando a formação de um cânone estético e apresentando propostas de constituição de um discurso historiográfico específico do cinema a partir de conceitos como narrativa, vanguarda, linguagem e outros.
Ao todo são seis oficinas oferecidas pela “Usina de Saberes”, das quais já foram executadas quatro: “O Teatro de Amir Addad”, com Amir Addad, “Ecologia e Paisagens Sonoras/Escutas Criativas”, com Janete El Haouli, “Trilha Sonora para Cinema de Animação”, com Anselmo Carvalho, e “Animação com Sombras Chinesas”, com Wilson Lazaretti. Para os próximos dias, de 18 a 22, ainda teremos “Imagens Dialógicas”, com Fernando França, e “História do Cinema”, com Hernani Heffner, ambas das 19 às 22 horas. As inscrições são gratuitas pelo internet (clique aqui)
Sobre Hernani Heffner – formado em Comunicação Social com Habilitação em Cinema pela UFF, Hernani desenvolveu levantamentos e pesquisas em torno da história do cinema brasileiro junto a Cinédia Estúdios, assumindo a coordenação do programa de restauração de filmes da companhia. Foi curador de documentação e pesquisa da Cinemateca do MAM (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro), transferindo-se para o arquivo de filmes da mesma instituição, onde exerce a função de conservador. Colaborou em diversas publicações do meio, com destaque para a participação na Enciclopédia do Cinema Brasileiro, em que assina mais de uma centena de verbetes.