Grupo de danças e percussão da República da Guiné apresenta a tradição Mandinga aliada à contemporaneidade de balés africanos e do Brasil
A cantora e bailarina Fanta Konatê, da República da Guiné, filha do mestre percussionista Famoudou Konatê, dança desde pequena e teve sua formação em balés da Capital da Guiné, Conakry, pesquisou e aprendeu as danças ancestrais de sua aldeia natal. Agora, ela se apresenta pela primeira vez no Acre, com o espetáculo "Juramandén – A Diáspora da Luz", na programação do Festival Usina de Arte de Teatro e Música. As apresentações serão nos dias 27, 28 e 29 de outubro (quarta, quinta e sexta-feira), às 20 horas, na própria Usina de Arte.
Fundadora do Instituto África Viva, Fanta Konatê trabalhou como coreógrafa e bailarina do Grupo Baratzil, foi professora do Teatro Escola Brincante de Antônio Nóbrega, arte-educadora das ONGs Medecins Sans Frontiers e Enfants Refugiees du Monde, trabalhou com adolescentes de rua e refugiados de guerra. Acompanhada pela Troupe Djembedon, conta com sua irmã Fadima Konatê em duetos de voz e dança, e eventualmente nos tambores. A "marcagem" dos passos das bailarinas pelo tambor
DJEMBÊ (realizada por seu irmão, o Mestre Percussionista Bangaly Konatê), torna som e movimento uma única manifestação, telepática, simbiótica, feliz e muito vigorosa.
Os ingressos podem ser comprados antecipadamente na bilheteria somente uma hora antes dos espetáculos ao preço de R$ 5,00 (inteira) e R$ 2,50 (meia). Escolas interessadas em agendar turmas para assistir ao espetáculo devem encaminhar solicitação para o email: usinadearteac@gmail.com
Juramandén – A Diáspora da Luz
O espetáculo Juramandén, a Diáspora da Luz, revela um novo olhar sobre o papel dos africanos e afrodescendentes no mundo. A cantora e bailarina guineana, Fanta Konatê, acompanhada pela Troupe Djembedon, traz em sua voz a beleza e força das divas africanas em um trabalho virtuoso e rico em ancestralidade e contemporaneidade.
O espetáculo trata dos sete artigos da Carta do Mandem, preservada pelos Griôs na tradição oral do Império Mandinga. A sonoridade unifica diversos instrumentos ancestrais africanos. Reflete sobre o encontro entre o Brasil e a África Oeste: o resgate da ancestralidade, o futuro do continente africano, as migrações na África e nas Américas, a contribuição das artes, a importância das festas, da dança e do humor na vida das comunidades, o exercício da solidariedade e, principalmente, a relação entre o corpo humano e seu ambiente.
Ficha Técnica
Direção Artística Luis Kinugawa | Cantora, bailarina e figurinista Fanta Konatê | Músicos Luis Kinugawa, Thiago Barbosa, Carlinhos Antunes e Ipojucã Villas Boas | Iluminação Silvestre Jr. e Carol Autran | Som Magal Sakamoto | Técnico Multimídia, Produção Instituto África Viva. Téo Ponciano
Dias 27, 28, 29 | Quarta, Quinta e Sexta | 20h | Usina de Arte
PALESTRA
A Cultura Mandinga – Do Império á Independência da Guiné, com Fanta Konatê e Troupe Djembedon.
Dia 30 | Sábado | 17h | Usina de Arte
Usina de Arte
Avenida das Acácias, nº. 1 – Distrito Industrial
Telefone: 3229.6892
Confira o vídeo de apresentação da cantora:
