Durou quase dois meses entre o trajeto e a espera para que as águas do Rio Madeira baixassem e a caldeira destinada à Fábrica de Ração chegasse ao seu destino, o Complexo de Piscicultura do Acre, em Rio Branco.
Pesando 18 toneladas, o equipamento, que custou R$1,2 milhão, será o último a integrar a composição dos equipamentos da fábrica, que tem previsão de inauguração para o final de maio.
De acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento Florestal da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), Edvaldo Magalhães, o transporte do equipamento até o estado foi delicado e a ajuda do Corpo de Bombeiros, Deracre e Dnit fundamental para que não houvesse um atraso ainda maior.
Ainda segundo o gestor, a Fábrica de Ração do Acre é a primeira no país com características específicas para trabalhar com peixes como surubim, pirarucu e demais espécies de peixes redondos. A produção de ração deverá atingir 40 mil toneladas anuais. “Toda automatizada e moderna, a fábrica é a única no país com capacidade de produzir rações para peixes específicos, gerando um produto mais nutriente e competitivo”, disse.
A caldeira é fundamental no processo de extrusão da ração, ou seja, irá produzir vapor suficiente para que a ração obtenha forma e características específicas.