Exposição itinerante “Impressões Visuais” chega a Rio Branco

Mostra que reúne 126 fotografias comemora os 50 anos da Comissão Fulbright no Brasil

 

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João Kulcsar e David Hodge apresentam as imagens que foram vencedoras de grandes prêmios (Foto Angela Peres/ Secom)

Em comemoração aos 50 anos da Comissão Fulbright no Brasil, acontece em Rio Branco a exposição “Impressões Visuais”, no saguão do Teatro Plácido de Castro.  A mostra que reúne 126 fotos, muitas delas vencedoras de prêmios como Pulitzer, Esso e World Press Photo, contém imagens que marcaram a história do Brasil e dos Estados Unidos nas últimas cinco décadas.

Com a curadoria de João Kulcsár, a exposição acontece até o dia 24, com visitação de segunda a sexta-feira, entre 8h30 às 11h30 e de 14h30 às 17h30. Além de Kulsác, também veio fazer a abertura da exposição, nesta sexta-feira, 1, o adido cultural da Embaixada dos Estados Unidos, David Hodge, representando a Comissão Fulbright.

Segundo Hodge, a exposição "Impressões Visuais só iria acontecer em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, as três principais capitais brasileira. "Como a aceitação do público e o sucesso da exposição foi grande, decidimos levar a mostra a todas as Capitais do Brasil", explicou o adido. 

Durante a mostra, os visitantes poderão rever momentos importante da história, como as quedas dos presidentes Nixon e Collor, o Movimento das Diretas no Brasil, o Movimento dos Direitos Civis nos Estados Unidos, o tricampeonato mundial de futebol, Martin Luther King, o assassinato de John F. Kennedy entre outros.

As fotografias apresentadas na exposição é resultado de uma minuciosa escolha através de um estudo que demorou quase dois anos. “Estão presentes arquivos de grandes veículos de comunicação, como a Folha de S. Paulo, The Washington Post, O Globo, The New York Times entre outros”, destacou o curador.

De acordo com Kulcsár, os arquivos pretendem revelar em várias dimensões, algumas semelhanças e diferenças entre o Brasil e Estados Unidos. “Colocamos muitas fotografias lado a lado, para que as pessoas por si próprias possam fazer as suas comparações”, explicou. Hodge complementou que os dois países têm mais semelhanças do que muitos podem imaginar. “A partir dessas fotos, muitos poderão constatar que o Brasil e os Estados Unidos têm muito em comum”, disse.

A exposição fotográfica está dividida em seis partes, sendo “Herança”, com imagens das culturas africanas, européias e indígenas; “Política”, com fatos e personalidades influentes; “Cultura” que traz manifestações populares e algumas personalidades do mundo artístico; “Cidadania”, que retrata as lutas e conquistas da população quanto aos direitos dos cidadãos; “Esportes”, com imagens dos esportes populares e “Meio Ambiente” que apresentam visões dos parques nacionais e conduz à reflexão sobre o que o homem tem feito ao planeta.

A visita de grupos de alunos de escolas é permitida, mas devem ser agendadas por telefone. “É muito importante que os jovens venham conhecer a exposição, para que possam aprender um pouco mais da história, assim como também é bom para aqueles que viveram estes momentos para que possam recordar”, finalizou Kúlcsar.

Comissão Fulbright no Brasil – Com o fim da II Guerra Mundial, o senador J.W. Fulbright criou, em 1946, o Programa Fulbright, com o objetivo de ampliar o entendimento mútuo entre o povo dos EUA e de outros países. No Brasil, o programa é administrado desde 1957 pela Comissão Fulbright. Completando 50 anos, a Comissão atua na área acadêmica em parceria com diversas instituições nacionais promovendo o intercâmbio educacional e cultural. Ao longo deste período, concedeu mais de 5.000 bolsas a brasileiros e norte-americanos que contribuíram com o objetivo do programa. Destacam-se pessoas de vários setores da sociedade brasileira, como
Fernando Henrique Cardoso (sociólogo e ex-presidente), Moacyr Scliar (escritor), Ana Botafogo (coreógrafa), e Ellen Gracie Northfleet (presidente do Supremo Tribunal Federal), entre tantos outros.

Serviço: Teatro Plácido de Castro – Tel.: 3224-6980