A exposição “1936: A Trajetória – Um Voo pela História da Aviação no Acre” recebeu, durante sua primeira semana de exibição, cerca de 2 mil pessoas. Esse montante foi registrado pelos funcionários da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), que monitoram o fluxo de pessoas no Memorial dos Autonomistas. A exposição segue até o domingo, 27.
A entrada e saída está limitada a 30 pessoas no espaço geral e 20 pessoas por ambiente: Theatro Hélio Melo ou Memorial dos Autonomistas. Antes da visita de cada grupo, o espaço do teatro é higienizado para poder receber as pessoas com segurança. Na entrada, os recepcionistas aferem a temperatura e indicam o totem de álcool em gel. O uso de máscaras é obrigatório.
A organizadora e curadora da exposição, Sueila Pinheiro, conta que a mostra é uma novidade que está sendo bem aceita pela população rio-branquense. “Nós temos percebido um grande interesse por parte das pessoas. Temos recebido diversos tipos de público, desde crianças até idosos, e muitos conhecem bem pouco sobre aviação, sendo esse o primeiro contato”, conta Sueila.
A ideia do tema surgiu de uma conversa entre o diretor-presidente da FEM, Manoel Pedro (Correinha) e o diretor técnico do Sebrae, Lauro Santos. Como a história da aviação no Acre ainda não tinha sido contada à população, ambos acharam interessante e levaram ao conhecimento do governador Gladson Cameli, que acolheu a proposta. Após a aprovação, houve uma conversa com a Força Aérea Brasileira para trazer a réplica do caça F-39 Gripen para compor a exposição.
Aurinete Franca, que é a arquiteta responsável pela elaboração e montagem de “1936: A Trajetória”, conta que o processo de elaboração foi bem tranquilo. “O conceito que veio à minha mente foi algo que trouxesse leveza e transparência, por isso os displays. Juntamente com a Sueila, que é historiadora, compomos o cenário cronológico”, relatou Aurinete.
O maior desafio foi o tempo para elaborar e executar a exposição. Por meio de muita pesquisa, foi percebido que Guiomard Santos, um dos autonomistas responsáveis pela emancipação do Acre, foi também o responsável por trazer a aviação ao estado, com benefícios políticos, sociais e econômicos. A pista do aeroporto Salgado Filho, inclusive, foi construída pela própria população.
“Conseguimos vencer os desafios. Tivemos uma parceria fundamental com a equipe da FEM, com o pessoal do Memorial dos Autonomistas. O sucesso de uma exposição como essa está associado ao nosso desempenho. Foram dias, noites e madrugadas pensando, discutindo online, elaborando. É uma exposição temática onde aprendi muito. ”, destaca Aurinete.
A exposição “1936: A Trajetória – Um Voo pela História da Aviação no Acre” está à mostra no Memorial dos Autonomistas, no centro de Rio Branco. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 9h às 12h e de 13h às 21h, e no final de semana das 16h às 21h.