Política do Ativo Ambiental vai ajudar na redução das queimadas
A Política de Valorização do Ativo Ambiental Florestal, lançada em 2008 pelo Governo do Estado, deve fazer o diferencial no combate ao fogo este ano. A questão é que todas as políticas públicas – acesso ao crédito e assistência técnica, por exemplo – estão vinculadas ao ativo, que exige do produtor cuidados com o meio ambiente e o uso de práticas alternativas ao fogo que serão levadas aos produtores através da rede de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
Esta e outras questões estão em discussão no Anfiteatro Garibald Brasil, no Seminário de Avaliação do Combate ao Fogo no Acre. "Este ano temos, pela primeira vez, a oportunidade de fazer algo diferente. A política de valorização do ativo ambiental é uma ferramenta de gestão muito ampla para trabalharmos", observou o secretário municipal de Meio Ambiente, Artur Leite.
Nas cidades, a queima de lixo e entulhos são é a principal queixa. Na área rural, segundo o secretário, as queimadas têm diminuído desde os acontecimentos de 2005. "Hoje está mais fácil para o produtor trabalhar com a tecnologia que recuperar áreas abertas com queimadas. As queimas estão diminuindo gradativamente, este é o caminho".
Segundo a presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Cleísa Cartaxo, o seminário tem dois objetivos: avaliar as ações do Plano Estadual de Combate ao Fogo nos últimos três anos e planejar as ações futuras. "De que forma dar continuidade às ações que temos desenvolvido e que outras ações devem ser feitas no combate ao fogo é o que precisamos discutir aqui", disse.
A discussão sobre o combate ao fogo e o uso de práticas alternativas começou ainda no período chuvoso como parte da estratégia do plano de ação.